Noivos vendem doces nas ruas de Cuiabá e juntam dinheiro para casamento e construção de casa Laura Santa, de 26 anos, e Fernando Okada, de 31 anos, são estudantes de arquitetura e dividem o trabalho de arquitetos e vendedores de doces das 4h até o fim da tarde.

Um casal está vendendo doces nas ruas de Cuiabá para conseguir juntar dinheiro e realizar o sonho de se casar e comprar um terreno para construir a própria casa na capital. Os noivos Laura Santa, de 26 anos, e Fernando Okada, de 31 anos, são estudantes de arquitetura e dividem o trabalho de arquitetos e vendedores de doces das 4h até o fim da tarde.

Laura contou ao G1 que ela e o noivo, apesar de se conhecerem há três anos na faculdade, estão juntos há apenas três meses e, há um mês, decidiram fabricar doces para vender nas ruas.

“Não temos emprego fixo. Fazemos alguns trabalhos de arquitetura de manhã e vendemos os doces à tarde. No início, não tínhamos dinheiro nem para comprar as alianças, mas, com a venda dos doces, conseguimos dar o primeiro passo”, contou.

Laura Santa, de 26 anos, e Fernando Okada, de 31 anos, são estudantes de arquitetura em Cuiabá — Foto: Arquivo pessoal

O primeiro objetivo do casal é comprar um terreno, em Cuiabá, que eles estimam custar R$ 150 mil. Em seguida, será a construção da casa, que deve custar cerca de R$ 200 mil.

Já o casamento deve ser voltado somente à família, com uma cerimônia simples no cartório.

“Queremos construir nossa casa como sempre sonhamos. Pretendemos juntar R$ 30 mil para dar entrada no terreno. Para o casamento, não pretendemos fazer festa, queremos algo mais íntimo”, explicou.

Além dos brigadeiros gourmet, o casal se prepara para começar a vender bolos de pote. Segundo Laura, a caixa com nove doces pequenos é vendida a R$ 10 e com nove brigadeiros maiores a R$ 15.

“O Fernando está no último ano do curso e eu termino no próximo ano. Pretendemos continuar com a venda até nos formarmos e aumentarmos a renda trabalhando na nossa área”, disse.

Laura Santa, de 26 anos, e Fernando Okada, de 31 anos, são estudantes de arquitetura e dividem o trabalho de arquitetos e vendedores de doces — Foto: Arquivo pessoal

O casal afirmou que pretende comprar o terreno e se preparar para o casamento já no próximo ano, após o término da faculdade.

“Saber que estamos trabalhando juntos para realizar nossos sonhos é o que nos motiva a não desistir. Futuramente, vamos olhar por tudo que passamos, todas as dificuldades, e vamos se sentir realizados por nossas conquistas”, ressaltou.