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Quarta - 24 de Julho de 2019 às 09:05
Por: Camila Ribeiro e Cíntia Borges/Mídia News

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Alair Ribeiro/MidiaNews
O presidente da AL, Eduardo Botelho, que não descarta abertura de CPI
O presidente da AL, Eduardo Botelho, que não descarta abertura de CPI

O presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (DEM) afirmou que o procurador-geral de Justiça José Antônio Borges se comprometeu a investigar o suposto envolvimento de membros do Ministério Público Estadual (MPE) no esquema conhecido como "Grampolândia Pantaneira’".

Ainda assim, segundo Botelho, não dá para se descartar – ao menos por ora – a possibilidade de o Legislativo instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar os mesmos fatos.

O chefe do MPE esteve na tarde desta terça-feira (23) no Colégio de Líderes, a convite da deputada estadual Janaina Riva (MDB). A visita aos parlamentares é reflexo dos reinterrogatórios dos coronéis Zaqueu Barbosa, Evandro Lesco e do cabo Gerson Correa, na 11ª Vara Militar da Capital, que apontaram supostas ilegalidades praticadas por promotores de Justiça.


O procurador foi muito esclarecedor. Ele se comprometeu a fazer uma investigação muito dura em cima do próprio MPE. Ele disse vai contratar uma auditoria externa para apurar os fatos revelados pelos réus

“O procurador foi muito esclarecedor. Ele se comprometeu a fazer uma investigação muito dura em cima do próprio MPE. Ele disse que vai contratar uma auditoria externa para apurar os fatos revelados pelos réus no esquema e vai nos manter sempre informados”, disse Botelho, ao deixar a reunião.

“Agora, se vai ter CPI ou não, não posso responder. CPI é composta por oito assinaturas. Se tiver oito deputados assinando, ela é aberta. No momento, me parece que não tem. Mas não posso garantir nada, porque isso com o tempo pode mudar”, acrescentou o presidente.

Ainda segundo Botelho, o chefe do MPE não quis fazer qualquer julgamento a respeito de possíveis ilegalidades cometidas por promotores, tal como acusou o cabo Gerson Correa.

“Ele diz que tem que investigar, até por conta disso está contratando auditoria externa para tratar de notas fiscais (segundo o militar, o uso da chamada verba secreta do Gaeco teria tido desvio de finalidade), além de uma auditoria do Guardião (sistema do Gaeco usado nas interceptações telefônicas)”, disse o presidente.

“E, só depois disso, ele chegará a uma conclusão. Ate então, ele diz que não tem elementos para saber se existiu ingerência ou não”, concluiu o presidente.

CPI

A abertura da CPI foi levantada por um grupo de parlamentares logo depois do reinterrogatório dos militares.

O presidente da Assembleia, deputado Eduardo Botelho, no entanto, pediu que os parlamentares aguardassem a visita do procurador-geral à Casa de Leis para possíveis esclarecimentos.





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