Aumento aos professores
"Para esse ano, esquece; não tem condições", afirma Botelho Presidente da Assembleia Legislativa acredita que Governo sinalize com proposta para 2020
O presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (DEM) afirmou que o Governo do Estado não tem condições de conceder o aumento de 7,69% nos salários dos professores previsto na lei da dobra do poder de compra da categoria.
Os servidores estão em greve desde o dia 27 de maio. Eles exigem, entre outras demandas, o reajuste aprovado no Governo Silval Barbosa, além da Revisão Geral Anual (RGA).
“Para esse ano, não. Agora, para o próximo ano é possível. Para esse ano, esquece. Está descartado. Não tem condições. Para o próximo ano é possível ter alguma coisa”, afirmou Botelho.
A expectativa é de que, com a aprovação do projeto de lei que revisa os incentivos fiscais e muda o método de cobrança de ICMS, a receita do Estado aumente e com isso o Executivo apresente uma proposta aos educadores. Mas para o ano que vem.
Para esse ano, não. Agora, para o próximo ano é possível. Para esse ano, esquece. Tá descartado. Não tem condições. Para o próximo ano é possível ter alguma coisa
“O governador deve fazer alguma proposta, mas para o futuro, porque agora não tem condição”, disse o Botelho.
Projeção econômica
Na segunda-feira (29), o governador Mauro Mendes (DEM) se reuniu com parlamentares e informou que a Secretaria de Fazenda (Sefaz) realizará um levantamento para avaliar a possibilidade de apresentar uma proposta aos profissionais da Educação.
O estudo deve apresentar uma projeção do novo cenário econômico e fiscal de Mato Grosso a partir da aprovação do projeto que revisa os incentivos fiscais.
Mas nesta terça-feira, o governador sinalizou que qualquer proposta de elevação para os professores deve ser feita apenas para o ano que vem.
O argumento do Governo é que o Estado já ultrapassou o limite de gastos com folha de pagamento previsto pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Botelho afirma que há uma projeção realizada pelo Legislativo que com a nova legislação o Estado tenha um incremento de mais de R$ 700 milhões.
O resultado do levantamento deve ser apresentado até está sexta-feira (2), quando o governador deve apresentar o cenário mapeado.
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