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Policia MT
Terça - 06 de Agosto de 2019 às 08:11
Por: Vinícius Lemos/RD News

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Reprodução/Facebook
O pastor Paulo Cezar Vitorio que recebeu 581 votos
O pastor Paulo Cezar Vitorio que recebeu 581 votos

O pastor e ex-candidato a deputado estadual pelo PSL, Paulo Cezar Vitorio de Souza, foi preso por agredir a esposa e tentar enforcá-la, no bairro Recanto dos Pássaros, em Cuiabá. O caso foi registrado em 30 de julho. O homem permanece preso, pois a Justiça considerou que a soltura dele representa riscos para a mulher.

De acordo com o relato da vítima à polícia, ela chegou do trabalho e se deitou, quando o marido se aproximou e a agrediu com socos e pontapés. A mulher contou que o homem estava com uma corda e tentou enforcá-la. Posteriormente, segundo o relato, o suspeito tentou desferir golpes contra ela com uma faca e uma pá.

A vítima, que também é pastora, relatou que o homem a ameaçou de morte após as agressões. A mulher, que está casada com o acusado desde dezembro de 2015, denunciou o caso à polícia. O homem foi preso e argumentou aos policiais que agrediu a esposa porque ela o traiu.

Após a prisão do marido, a mulher disse temer que o homem atente contra a vida dela, se for colocado em liberdade. O caso está sendo apurado pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher em Cuiabá.

O pastor já foi alvo da Justiça por outros casos de agressões contra mulheres. Ele respondeu a uma ação em Porto Espiridião (a 326 km de Cuiabá) por violência doméstica contra uma mulher.

Conforme registros na Justiça, o ex-candidato também já assinou Termo Circunstanciado de Ocorrência – registro de um fato considerado de menor potencial ofensivo – após brigar com outras duas mulheres.

Com base nos antecedentes do homem e no relato da esposa, a juíza Renata do Carmo Evaristo converteu, em audiência de custódia, a prisão dele em flagrante para preventiva – quando não há prazo definido.

“Torna-se forçosa a imposição de medida capaz de preservar a ordem pública de sua renitência delitiva e, principalmente, a vítima (sua convivente) de sua agressividade”, assinalou, em decisão proferida na tarde de 30 de julho.

A magistrada pontuou que não vê, ao menos por ora, possibilidade de substituir a prisão por medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica. “É imprescindível a decretação da prisão preventiva para assegurar a ordem pública”, pontuou.





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