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Policia MT
Segunda - 20 de Agosto de 2012 às 10:14
Por: Izabela Andrade e Valdemir Rob

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Um grande estrondo, seguido de muita poeira, estilhaços e muito pânico. “Achei que o mundo fosse acabar”, disse um morador do bairro Pascoal Ramos, onde fica a Penitenciária Central da Capital, que palco na madrugada desta segunda-feira (20) de uma fuga considerada “cinematográfica”.  Superlotada, a penitenciária, há tempo era vista como uma verdadeira “panela de pressão” que sucumbiu ação orquestrada de presos. 
 
Vizinhos da cadeia falam em mais de 50 presos deixaram a cadeia, já a Polícia fala em 20 fugitivos. Ainda apreensivos e reféns do medo, Sinome Miranda e seu marido Silvano Silva, moradores do bairro há 11 anos, asseguram que nunca tinham visto uma ação como esta. Embora vizinhos da cadeia, o casal acreditava que estavam seguros, pelo fata da penitenciária ser de segurança máxima. “Achávamos que estavam seguros, Agora vimos que há segurança”, disse a mãe de um bebê recém-nascido. Simone ainda é enfática, ela acredita que ação teve ajuda externa e pode ter inclusive, o envolvimento da Policia, “o susto foi muito grande”. 
 
Outros moradores da região que não quiser ser identificados, contam que a explosão foi tão grande que destroços voaram em todas as direções, atingindo casas e carros. Há pedaços de vidro e tijolo para todos os lados. O impacto também provocou rachaduras em paredes e o deslocamento de telhas.  As casas mais próximas onde aconteceu a detonação da dinamite foram as mais atingidas. Alguns ainda afirmam que os bandidos da mais alta periculosidade tinham veículos a espera no momento da fuga. 
 
O cenário é de praça de guerra, até o momento um  fuzil que estava de porte dos detentos foi achado. Há informações que cinco bandidos estão baleados no Pronto Socorro de Cuiabá, a movimentação é grande, desde o ato criminoso, pessoa ainda estão nervosas. 
 
Revoltado um policial desabafou e criticou a estrutura do Pascoal Ramos, “essa penitenciária é antiga e arcaica”. Segundo ele a construção de uma passarela, criou uma espécie de um “ponto cego” o que  facilitou ação criminosa. “Se tivesse algum policial próximo ao muro teria morrido”, disse. A explosão foi próximo ao Raio 3.





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