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Cidades/Geral
Segunda - 12 de Agosto de 2019 às 09:44
Por: Vinicius Mendes/Olhar Direto

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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública divulgaram o Atlas da Violência 2019, retrato dos municípios brasileiros. De acordo com a pesquisa, Mato Grosso é o segundo Estado com a maior taxa de mortes violentas na região Centro-Oeste. Os dados mostraram que a violência é maior no interior de Mato Grosso em comparação à capital.


Foi utilizado o conceito de taxa de homicídio estimada por 100 mil habitantes para cada município. Com relação às capitais brasileiras, Cuiabá é a 6ª com menor taxa estimada de homicídio (28,8), ficando atrás de outras capitais do Centro-Oeste, como Brasília (20,5) e Campo Grande (18,8).

O Atlas analisou os dados por regiões. Na região Centro-Oeste o Estado com maior taxa de mortes violentas foi Goiás (43,9), seguido por Mato Grosso, com taxa de 34,4. A pesquisa apontou que enquanto em Goiás e em Mato Grosso se percebe um espalhamento dos municípios com maiores índices de homicídios por todas as mesorregiões, em Mato Grosso do Sul, os territórios com maiores índices de homicídios se concentravam na região metropolitana de Campo Grande e no Cone-Sul do estado.

Além disso o Atlas apontou que o estado do Mato Grosso possui uma característica que o distingue da grande maioria dos estados da Federação: as taxas de homicídio nos municípios da região metropolitana costumam ser as mais altas.

Os maiores municípios da região metropolitana, Cuiabá (28,8) e Várzea Grande (29,0), possuíam taxas inferiores à média nacional e substancialmente menores a inúmeros municípios no interior do estado, pertencentes a outras mesorregiões.

Muitos municípios com populações residentes menores do que 10 mil habitantes, localizados no Sudeste e Norte Mato-Grossense, possuíam as maiores taxas de letalidade, sendo eles: Alto Garças (112,7), Nova Bandeirantes (76,0), Itaúba (157,9), Araguainha (107,4) e São Pedro da Cipa (110,7). Diferente dos outros municípios citados, em Nova Bandeirantes, a pesquisa considera que os conflitos por terra podem ser a explicação pela alta taxa de homicídios.





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