Centro-oeste
Refeição fora de casa ficou 84% mais cara em dez anos
O valor médio gasto pelos trabalhadores do Centro-Oeste cresceu 84% na última década, passando de R$ 19,10, em 2009, para R$ 35,16, em 2018, segundo levantamento da Ticket, com base nos indicadores da Pesquisa +Valor. A variação de R$ 16,06 no valor gasto por refeição fora de casa é inferior à apresentada pela média nacional, que teve incremento de 91%, passando de R$ 18,20 para R$ 34,84.
De acordo com dados do IBGE, a série histórica do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) apresenta um índice acumulado de pouco mais de 76%. O IPCA evidencia a trajetória dos preços relativos de alimentos e serviços ao consumidor final e é o principal indicador para a taxa de inflação no País.
Considerando as correções equivalentes à inflação no período, o almoço fora do lar durante a semana está 4,39% mais caro hoje, na região, com relação ao primeiro ano em que a pesquisa foi realizada. Se for levado em conta apenas o reajuste inflacionário do período, o custo médio da refeição seria de R$ 33,68.
Esta foi a menor variação no preço médio da refeição na última década, de acordo com os recortes regionais e o índice nacional dos indicadores avaliados pela Pesquisa +Valor. A média nacional é de 8,6%, o que significa que o custo médio da refeição seria de R$ 32,09, apenas com o reajuste pelo IPCA.
O Sul, por sua vez, é a região com a maior variação: R$ 18,78 nos últimos dez anos. O valor real da refeição na região em 2018 foi de R$34,18, mas a correção pela inflação levaria o valor médio para R$ 27,15.
"O levantamento é fundamental para que as empresas possam avaliar seus indicadores próprios relacionados ao benefício da alimentação. A Ticket está, há mais de 40 anos, comprometida com iniciativas que visam o bem-estar e a melhora da qualidade de vida e saúde dos trabalhadores", avalia Felipe Gomes, Diretor-Geral da Ticket.
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