Decisão de liberar VLT repercute positivamente; PAC na "gaveta"
Já quanto ao PAC, que previa a aplicação de aproximadamente R$ 230 milhões, tudo foi perdido devido decisão do próprio Julier, em 2009, quando ele decretou não só a suspensão das obras, como determinou a anulação do processo licitatório e a prisão de pessoas envolvidas no suposto esquema ilícito. Neste caso, as investigações eram conduzidas pela Polícia Federal e foram arquivadas pela Justiça.
O VLT somado ao PAC de Cuiabá e o de Várzea Grande (R$ 70 milhões) representaria um investimento de quase R$ 2 bilhões. Apenas a Capital não conseguiu manter os recursos destinados ao saneamento. Após batalha jurídica, o prefeito Chico Galindo (PTB) decidiu entregar o sistema para a rede privada. O gestor da segunda maior cidade do Estado Tião da Zaeli (PSD), por sua vez, conseguiu retomar as obras apenas neste ano, 3 anos após a Operação Pacenas.
O intrigante é que, um dia após o Governo comemorar a decisão de Julier, veio à tona denúncia feita por Rowles Magalhães Pereira da Silva, assessor especial do vice-governador Chico Daltro. Em entrevista ao UOL, Rowles disse que existem um a série de irregularidades no processo licitatório do VLT. Segundo o assessor, integrantes do governo estadual receberam uma propina da ordem de R$ 80 milhões.
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