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Sábado - 18 de Agosto de 2012 às 10:43
Por: Patrícia Sanches

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    A decisão do juiz federal Julier Sebastião da Silva, que cassou a liminar que suspendia as obras do VLT em Cuiabá e Várzea Grande, repercute positivamente nos meios empresarial e político. Os segmentos entendem que o magistrado foi sensato e que, desta vez, fez a coisa certa ao ouvir os secretários estaduais da Secopa e da Fazenda Maurício Guimarães e Marcel Souza de Cursi, respectivamente, bem como Fernando de Lima, gerente do grupo, antes de decidir sobre a implementação ou não do modal.

 

  Já quanto ao PAC, que previa a aplicação de aproximadamente R$ 230 milhões, tudo foi perdido devido decisão do próprio Julier, em 2009, quando ele decretou não só a suspensão das obras, como determinou a anulação do processo licitatório e a prisão de pessoas envolvidas no suposto esquema ilícito. Neste caso, as investigações eram conduzidas pela Polícia Federal e foram arquivadas pela Justiça.

  O VLT somado ao PAC de Cuiabá e o de Várzea Grande (R$ 70 milhões) representaria um investimento de quase R$ 2 bilhões. Apenas a Capital não conseguiu manter os recursos destinados ao saneamento. Após batalha jurídica, o prefeito Chico Galindo (PTB) decidiu entregar o sistema para a rede privada. O gestor da segunda maior cidade do Estado Tião da Zaeli (PSD), por sua vez, conseguiu retomar as obras apenas neste ano, 3 anos após a Operação Pacenas.

  O intrigante é que, um dia após o Governo comemorar a decisão de Julier, veio à tona denúncia feita por Rowles Magalhães Pereira da Silva, assessor especial do vice-governador Chico Daltro. Em entrevista ao UOL, Rowles disse que existem um a série de irregularidades no processo licitatório do VLT. Segundo o assessor, integrantes do governo estadual receberam uma propina da ordem de R$ 80 milhões.





Fonte: RDNEWS

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