Estudantes encerram projeto Cuiabá 300 Anos com exposição de trabalhos O projeto envolveu pesquisas e passeios a pontos turísticos e históricos da Capital mato-grossense
Farofa de banana, pacu assado, bolichos, bancas de feiras, quintais cuiabanos, lendas e até réplica de ossos de dinossauros foram algumas das formas que alunos do 2º e 3º anos do Colégio Notre Dame de Lourdes usaram para apresentar os trabalhos de conclusão do Projeto Cuiabá 300 Anos.
A coordenadora do Fundamental I, professora Márcia Fonseca, explica que o projeto foi criado com o objetivo de envolver os estudantes e toda a comunidade educativa no que diz respeito a conhecer e aprender sobre a rica cultura Cuiabá.
Com o apoio das suas famílias e professores, os alunos passaram a conhecer a cultura de Cuiabá a partir de estudos em sala, palestras, estudos do meio, confecção de maquetes, visitações a pontos turísticos, igrejas, museu, conhecendo e praticando as danças cuiabanas para culminar nesta socialização.
Especificamente, os 2º Anos trabalham temas envolvendo o Rio Cuiabá, como As Grandes Navegações, Degradação Ambiental, Orla do Porto, Fauna, Flora e População Ribeirinha. Já os 3º Anos desenvolveram os temas Tradições Cuiabanas, Sesc Arsenal, Igreja de São Benedito, Museu Dom Aquino e Mercado do Porto.
“Sobretudo, o maior objetivo é o protagonismo destes estudantes para que se tornem a cada dia pesquisadores, não só sobre a cultura cuiabana, mas para a vida”, pontua a coordenadora.
Ajudar o filho Mateus Carvalho, do 3º Ano, na elaboração do trabalho teve dois significados importantes para o casal Daniele e Guilherme Carvalho. “Nós chegamos recentemente de Minas Gerais e começamos a ter contato com a culinária cuiabana em uma feirinha que acontece na Praça Santos Dumont. Com o projeto Cuiabá 300 anos, pudemos a oportunidade de dividir a atividade com nosso filho e aprofundar esses conhecimentos”, frisou Guilherme.
Carla Salete Chiodelli Carvalho, mãe da aluna Carolina Chiodelli Carvalho, do 2º Ano B, achou extremamente válido o projeto porque além de conhecer Cuiabá, puderam desenvolver e fazer a apresentação de tudo o que aprenderam. “Até chorei porque foi muito lindo poder ver essas crianças crescendo e conhecendo essa Cuiabá tão linda que nós amamos”.
Mãe de Danilo Oliveira, também do 3º Ano, Daniela Oliveira tem uma história semelhante. Natural do interior de São Paulo e casada com um cuiabano, tanto ela quanto o filhos puderam aprender mais a respeito da cultura local com o projeto Cuiabá 300 anos. Danilo criou uma ficha sobre o Sesc Arsenal e também brinquedos que refletem o objetivo do projeto.
Durante a apresentação dos trabalhos, os pais não esconderam a satisfação. Egle Sousa Pereira, mãe da aluna Stephany Sousa Barreto, do 3 Ano B, parabenizou o colégio Notre Dame de Lourdes, professores e toda equipe que colaborou para que o evento dos 300 anos de Cuiabá fosse realizado.
“Graças a esse esforço foi possível também trazer a família para ver o trabalho que os alunos fazem diariamente, mostrado tudo de um modo muito bonito. A gente vê que aquilo que eles estão trabalhando é importante não só na questão cognitiva, mas para conhecimento da história do local onde eles vivem. Parabéns a todos”.
Marcela e Ademir Siguichima eram só alegria durante a apresentação no período vespertino. A pequena Manuella Siguichima participou da criação de uma maquete do Mercado Municipal, a feira mais tradicional de Cuiabá, localizada no bairro do Porto, palco da fundação da Capital mato-grossense. "Quando eu era criança sempre ia à feira do Porto. Hoje não tenho tempo para frequentá-la. E quando fui lá agora foi como se eu voltasse ao túnel do tempo, foi muita emoção", revelou Marcela Siguichima, ao falar de sua paixão por sua terra natal e sobre a importância do projeto Cuiabá 300 Anos para a filha.
Uma barraca de grãos do Mercado Municipal e todos os detalhes das atividades durante a realização do projeto Cuiabá 300 Anos atestaram que, assim como os demais alunos, João Guilherme agora conhece muito mais sobre a cultura e tradições da cidade onde nasceu. O pai Felipe Arantes, que deixou por algum tempo o trabalho para participar da apresentação dos trabalhos, registrou o momento. Felipe fez questão de frisar: "Sou nascido e criado em Cuiabá". Orgulho da cidade onde nasceu e da participação do filho no projeto.
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