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Turismo
Quinta - 10 de Outubro de 2019 às 17:29
Por: Rita Comini/Da Assessoria

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Durante esta semana (07 a 11/10) os cinco municípios que integram a Rota Pantanal Norte – Chapada dos Guimarães, do projeto Investe Turismo em Mato Grosso – Cáceres, Poconé, Nobres, Chapada dos Guimarães e Cuiabá – recebem o relatório diagnóstico Destino Turístico Inteligente (DTI) com uma “fotografia” do turismo em cada um deles. Ela revela que, de uma maneira geral, os destinos estudados têm em comum pouco presença no mundo digital, fazem baixo uso da tecnologia para interação com os turistas, na gestão e na obtenção de dados.

Segundo o levantamento, há poucas experiências formatadas e as que existem são pouco divulgadas, embora exista muito potencial para o desenvolvimento de novas e autênticas experiências.

O diagnóstico de sustentabilidade aponta a existência de algumas iniciativas tímidas e pontuais e a necessidade de projetos mais robustos.

O trabalho foi executado pela consultora Marta Poggi, que está fazendo palestras de apresentação dos principais pontos levantados no diagnostico e das ações a serem implantadas.

Com vasta experiência no setor, a economista Marta Poggi, mestre em turismo e especialista em planejamento em marketing turístico e estratégico, diz que a primeira etapa do trabalho foi à distância, um diagnóstico online de cada cidade e de como o potencial turista “enxerga” esse destino online, se encontra conteúdo, se fica inclinado a visitar, e as facilidades que tem de reservar, comprar um serviço em cada um dos municípios.

Num segundo momento, foi feito um diagnóstico presencial com entrevistas nas cidades com as lideranças, sempre com a participação do Comtur. “Para um destino ser grande, precisa ter a parte do setor público, mas também as empresas que vão fazer o dia a dia ficar mais fácil e interessante para o cliente”.

Ela explica que destinos turísticos inteligentes são baseados em quatro pilares: governança, tecnologia, experiência e sustentabilidade. Todo o trabalho foi direcionado nesses quatro eixos. Segundo ela, alguns destinos têm boas práticas em sustentabilidade, como coleta seletiva de lixo; outros em governança; em tecnologia como o voucher eletrônico.

Primeiro fizemos uma “fotografia” de como cada destino se encontra e, diante disso, sugerimos o que pode ser feito para que cada destino fique mais inteligente.

“Esse relatório tem algumas ações para o destino e outras para as empresas, o que cada um tem que fazer com base nesses quatro eixos”.

Na palestra de abertura do ciclo, que reuniu o secretário adjunto de Estado de Turismo, Jefferson Preza Moreno, e os secretários de turismo de cada uma dos municípios, o gerente de Macrossegmentos do Sebrae Mato Grosso, Ricardo William Santiago, destacou a importância do fortalecimento do governança e a necessidade de gestores públicos e empresários do setor investirem em mudanças para melhor atender o turista.

Marta Poggi reforçou a tese, dizendo que é necessário ter uma governança forte para buscar parcerias com empresas privadas.

Ela destaca que algumas pessoas acham que estamos falando de coisas muitos sofisticadas, de tecnologia , realidade aumentada, virtual e às vezes não tem nem o básico. “Tem que fazer tudo ao mesmo tempo e agora, senão a gente perde o bonde, não tem escolha, tem que fazer qualificação, sinalização”.

O programa Investe Turismo é desenvolvido pelo Ministério do Turismo, em parceria com Sebrae e Embratur, visando unir setor público e iniciativa privada para promover a competitividade dos destinos participantes.





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