Campos de Júlio
Paróquia se defende de acusações de professora da Unemat presa
Comunidade Nossa Senhora da Graça, em Campos de Júlio (553 km a noroeste de Cuiabá), se defendeu das acusações da professora Lisanil da Conceição Patrocínio Pereira, de que um protesto contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi o motivo da prisão da servidora no domingo (13). Segundo representantes da paróquia, Lisanil foi advertida várias vezes, mas não quis deixar o palco.
Lisanil foi presa no domingo após subir ao palco em um bingo realizado no salão paroquial do município. Ela é professora do curso de direito da Unemat e afirmou ter sido agredida e depois presa e dopada. Um vídeo mostra o momento da prisão da servidora.
Outro ponto rebatido pela paróquia é que a retirada da professora do palco foi feita por policiais civis e não por organizadores do evento, como afirma a Associação dos Docentes da Unemat (Adunemat). Os policiais estariam no evento e resolveram intervir após o pedido da organização. Logo após foram chamados os policiais militares que levaram a servidora para a delegacia.
Sobre as acusações de uso excessivo de força e prisão injusta, a Comunidade afirmou que irá se posicionar oficialmente após consulta com a Diocese de Cáceres (579 km a noroeste de Cuiabá).
Em relação ao caso, a Adunemat divulgou uma nota de solidariedade, onde afirma que "violência inaceitável contra a professora Lisanil é um crime de ódio que envolve um dirigente da igreja católica que incitou tal brutalidade contra a professora e, agentes do Estado que deveriam protegê-la".
Confira o vídeo da retirada da professora do palco
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