Empresas
MT tem a menor taxa de sobrevivência do Centro-Oeste
Mato Grosso foi o estado da região Centro-Oeste com a menor taxa de sobrevivência entre as empresas ativas instaladas no ano de 2017. Das mais de 90,43 mil novas unidades, apenas 74,18 mil se mantiveram naquele ano, o que revela uma permanência de 82% nesse movimento de entrada e saída do mercado. Além de ser o menor percentual da região, abaixo das médias do Centro-Oeste (82,8%) e nacional (84,8%), a performance mato-grossense equivale ao apurado pelo IBGE nos estados do Norte e Nordeste. Esses dados foram divulgados ontem pelo órgão e fazem parte do estudo ‘Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo 2017’.
A taxa de sobrevivência das empresas ativas no Brasil foi de 84,8% em 2017, o que representa 3,8 milhões de empresas. Já a taxa de entrada ficou em 15,2% e a de saída, 15,7%. Com isso, o saldo de empresas foi negativo (menos 22,9 mil).
No Centro-Oeste, a melhor taxa de sobrevivência foi registrada em Mato Grosso do Sul, 84,3%, seguida por Goiás, 82,8% e Distrito Federal, 82,4%.
As maiores taxas de sobrevivência entre as unidades da federação foram: Rio Grande do Sul (87,4%), Santa Catarina (87,2%), Minas Gerais (86,2%) e Paraná (85,5%). Já, Amazonas (78,5%), Maranhão (80,1%), Pará (80,5%) e Amapá (81,1%) registraram as menores.
Em 2017, existiam 4,9 milhões de unidades locais ativas, das quais 50% estavam localizadas na região Sudeste, 22,5%, na região Sul, 15,5%, na região Nordeste, 8,3%, na região Centro-Oeste e 3,7%, na região Norte.
As regiões Sul (86,6%) e Sudeste (85%) registraram as maiores taxas de sobrevivência, enquanto as maiores taxas de entrada e saída foram observadas nas regiões Norte (19% e 18,8%), Centro-Oeste (17,2% e 16,4%) e Nordeste (16,9% e 16,9%). O Sul teve a menor taxa de saída do Brasil (13,8%). Mas a redução mais significativa (2,8 p.p.) foi observada no Nordeste entre 2012 (19,7%) e 2017 (16,9%).
Comentários