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Quarta - 23 de Outubro de 2019 às 08:16
Por: Jacques Gosch/RD News

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Presidente Eduardo Botelho comanda sessão da AL nesta 3ª, quando projeto sobre desmatamento foi aprovado
Presidente Eduardo Botelho comanda sessão da AL nesta 3ª, quando projeto sobre desmatamento foi aprovado

A Assembleia aprovou, na sessão ordinária desta terça (22) em segunda votação, o projeto de lei de autoria do Executivo que aumenta de 12 mil metros cúbicos para 49,5 mil metros cúbicos o limite de consumo de madeira em tora sem que seja preciso reflorestar, em Mato Grosso. Agora, o texto segue para sanção do governador Mauro Mendes (DEM). Na prática, a matéria autoriza um volume maior de desmatamento no Estado sem necessidade de recuperar ou replantar florestas.

Os deputados estaduais Lúdio Cabral (PT), Valdir Barranco (PT), Delegado Claudinei (PSL) e Wilson Santos (PSDB) votaram contra. Já Max Russi (PSB), Dilmar Dal Bosco (DEM), Silvio Fávero (PSL), Xuxu Dal Molin (PSC), Doutor Gimenez (PV), Doutor Eugênio (PSB), Doutor João (MDB), Nininho (PSD), Carlos Avalone (PSDB), Paulo Araújo (PP), Valmir Moretto (PRB), Elizeu Nascimento (DC), Thiago Silva (MDB), Sebastião Resende (PSC) e Oscar Bezerra (PV) foram favoráveis.

O presidente da Assembleia Eduardo Botelho (DEM) não votou. Já Max e Thiago, que foram contrários no primeiro turno, acabaram mudando de posicionamento na segunda votação.

Enquanto Dilmar afirmou que o projeto de lei é sustentável e garantiu que o setor da base florestal é o maior interessado em “manter a floresta em pé” para orientar a base governista a votar a favor, Lúdio defendeu que a proposta fosse rejeitada. Segundo o petista, a Assembleia está facilitando a degradação ambiental em Mato Grosso.

“Estamos é aumentando o limite de 12 mil para 49,5 mil metros cúbicos de madeira por ano sem precisar fazer qualquer tipo de manejo. Sem precisar conservar um palmo de floresta nativa, sem precisar replantar uma árvore sequer. Não tem nada a ver com projeto de manejo sustentável, que é outro debate que precisa ser feito. O que nós estaremos autorizando é autorização do limite de 12 mil metros cúbicos por ano para 49,5 mil metros cúbicos para derrubar sem precisar recuperar ou replantar”, disse.





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