Latrocínio descartado
Delegado acredita que advogado tenha sido vítima de execução Crime ocorreu no Bairro Jardim Leblon, em Cuiabá; nenhum suspeito foi preso pela Polícia
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar se o advogado Antonio Padilha de Carvalho, de 60 anos, assassinado na manhã desta quarta-feira (4), em Cuiabá, foi vítima de uma execução.
Inicialmente havia sido levantada a suspeita de que o advogado tivesse sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte).
Antonio Padilha estava em seu carro em uma rua do Bairro Leblon, em companhia da esposa, quando foi atingido com três tiros à queima-roupa.
A informação sobre a possibilidade de homicídio foi dada pelo delegado Marcel Gomes, da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), ainda no local do crime.
“A gente está trabalhando nessa linha de que a vítima tenha sido executada. A princípio está descartada essa situação que seria um roubo seguido de morte”, disse.
De acordo com a Polícia Civil, uma testemunha contou que a vítima teria parado o veículo no semáforo e um homem a pé parou ao lado do carro e mandou a vítima abrir a porta do veículo. Padilha teria se recusado e o suspeito efetuou os tiros.
Segundo o policia, as investigações devem se manter em sigilo e a DHPP não irá dar mais detalhes sobre o crime.
Apesar das suspeitas iniciais, o delegado disse que todas as informações estão sendo apuradas, inclusive está sendo realizada a coleta de imagens do comércio da área.
A princípio havia a informação de que a vítima, que atua na área trabalhista, teria sacado dinheiro no caixa eletrônico de um supermercado na região e estaria sendo monitorada pelos bandidos.
O assassinato aconteceu nas proximidades da Avenida dos Trabalhadores, uma das mais movimentadas da cidade. Logo após o crime, dezenas de curiosos se aglomeraram em volta do carro.
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