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Terça - 24 de Dezembro de 2019 às 10:21
Por: Vinícius Bruno/RD News

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Governador Mauro Mendes ao lado do secretário Mauro Carvalho (Casa Civil), durante coletiva no Palácio Paiaguás
Governador Mauro Mendes ao lado do secretário Mauro Carvalho (Casa Civil), durante coletiva no Palácio Paiaguás

O governador Mauro Mendes (DEM) diz que não se esqueceu das empresas públicas que podem ser extintas, e elas ainda precisam demonstrar viabilidade para não terem suas atividades encerradas. O democrata mantém a cobrança por resultados que compense o relativo alto índice de investimento nessas empresas. Em alguns casos, Mauro admite que já foi comprovada a sustentabilidade financeira, sem que precise de recursos provenientes da Fonte 100 do Estado para mantê-las em funcionamento.

“Nós vamos continuar apertando. Não se enganem aqueles que estão pensando que o tempo está passando e que eu esqueci. Estou dando oportunidade. Na hora que eu pegar para valer em cima de alguns aí, se eles não mostrarem, não mexerem o corpinho, correm o risco de eu implementar aquilo que a Assembleia já autorizou, que é a extinção”, afirma Mauro.

Em janeiro de 2019, o governador conseguiu autorização da Assembleia para que a Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), Companhia Mato-grossense de Gás (MT Gás), Desenvolve MT, Central de Abastecimento do Estado de Mato Grosso (Ceasa), Empresa Mato-grossense de Tecnologia da Informação (MTI) e Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) fossem extintas.

O Ceasa foi a única empresa extinta até agora. O MT Gás foi reformulado e passou a ter importante papel na relação comercial com a Bolívia.

Mauro deu um prazo para que essas empresas mostrassem sustentabilidade e redução de gastos. Ao longo de 2019, foram implementados na MTI e na Empaer um plano de demissão voluntária (PDV). Na MTI, 249 funcionários aderiram. Na Empaer, nenhum funcionário aderiu ainda, mas existe a perspectiva de que pelo menos 300 devem participar do PDV.

“A MTI reduziu violentamente seus custos com plano de devolução voluntária. É inimaginável achar que um Governo deste tamanho, tendo que fazer o esforço que teremos que fazer para automação, informatização com tecnologia digital, não tenhamos ninguém cuidando do sistema de TI. Porém a minha encrenca com a antiga Cepromat e com a MTI, é o quanto ela estava custando e o quanto estava retornando. O custo benefício. Nós apertamos muito neste sentido”, argumenta Mauro.

O governador aponta que se mantém aberto ao convencimento por parte das empresas, caso elas provem possuir sustentabilidade econômica para permanecer em atividade. “E não tem problema nenhum eu tomar uma decisão em algum momento, e mais a frente perceber que aquela não era a melhor direção. Eu tenho clareza de chegar aqui e pedir desculpas, e dizer nós estávamos pensando aquilo, mas agora recebemos novas informações, temos mais elementos e tomamos decisões por conta disso”.

Um interlocutor ligado à Empaer relata ao , que Mauro tem se esforçado para conhecer melhor a realidade da empresa, que conheceu a situação da Empaer, entendeu como funciona e sua capilaridade, e que isso, já denotou mudanças no discurso do gestor.





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