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Terça - 24 de Dezembro de 2019 às 14:36
Por: Douglas Trielli/Mídia News

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Victor Ostetti/MidiaNews
O governador Mauro Mendes: estouro da folha e pagamento da RGA
O governador Mauro Mendes: estouro da folha e pagamento da RGA

Mesmo diante da melhora do cenário fiscal do Estado nos últimos meses, o governador Mauro Mendes (DEM) disse não garantir que fará o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) aos servidores públicos, em 2020.

Isso porque, segundo ele, o Executivo precisa, primeiro, deixar de estourar o limite de gastos com folha estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Conforme a legislação, o Executivo deve gastar no máximo 49% de seu orçamento com salários. Atualmente, Mato Grosso compromete 57,88% com servidores.

Segundo Mendes, o pagamento somente ocorrerá se o Estado estiver abaixo dos 49%. O mesmo argumento já havia sido defendido por ele em outras ocasiões ao longo deste ano.

“Existe uma regra clara que foi objeto de um acordo na Justiça. Para o Governo dar a RGA, temos que estar abaixo de 49%. Então, temos que criar um espaço fiscal abaixo dessa porcentagem”, disse.

Existe uma regra clara que foi objeto de um acordo na Justiça. Para o Governo dar a RGA, temos que estar abaixo de 49%

“Não é chegar em 49% e depois voltar para 51%. É ficar abaixo de 49%. Vamos supor que sejam 47%: nesses 2% de espaço fiscal, conforme a regra, 75% vai para RGA e 25% para as leis de carreira do Estado. Ponto. É fazer conta agora para cumprir essa regra”, acrescentou.

O governador lembrou que em 2019 enfrentou uma greve da Educação por 75 dias e não cedeu, porque não havia condições legais de pagar benefícios salariais. Os profissionais pediam que o Executivo cumprisse uma lei que dava ganho real em seus salários.

O democrata disse que deve manter a mesma postura em 2020, concedendo somente o que for permitido em lei.

“Eles já entenderam isso. É a mesma regra para todos. Nós temos que cumprir a regra. Não tem mais o que perguntar e o que discutir. Tem uma regra posta, existe uma legislação a respeito disso e tem um acordo judicial feito”, afirmou.

“Toda vez que me perguntarem de RGA, vou dizer que tem que respeitar os 49%. E todo espaço fiscal, abaixo de 49%, vai ser utilizado 75% para RGA e 25% para leis de carreira. É isso”, completou.





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