Vaga no Senado
Sachetti articula candidatura, mas admite compor com Pivetta Ex-deputado federal afirma que vai caminhhar junto com o vice-governador do Estado
O ex-deputado federal Adilton Sachetti (Republicanos) afirmou que está articulando sua candidatura ao Senado na eleição suplementar que deve ocorrer no Estado ainda este ano, em razão da cassação da senadora Selma Arruda (Podemos).
Sachetti participou do último processo eleitoral e terminou a disputa na quarta colocação, tendo obtido mais de 330 mil votos.
“Tenho interesse em voltar a ser candidato. Tenho preparo para tal cargo. Acho que poucas pessoas têm o conhecimento do nosso Estado, conhecimento em gestão pública, em administração privada, conhecimento do agronegócio - que é a atividade principal do Estado – como eu tenho”, disse ao MidiaNews.
“Pode ter igual, mas mais acho que não vai ter. Nesse sentido, me sinto preparado para disputar essa vaga e tenho apoio incondicional do meu partido”, acrescentou Sachetti.
Tem muita especulação em torno dessa eleição, o que posso adiantar é que eu e o PIvetta caminharemos juntos. Se o Pivetta vai, estarei com ele. Se eu for, ele estará comigo
No entanto, ele admite a possiblidade de compor uma chapa com o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), que também pleiteia a vaga.
Sachetti disse que já teve algumas conversas com Pivetta e garantiu que, se o vice-governador de fato entrar na disputa, não concorrerá contra ele.
“Tem muita especulação em torno dessa eleição. O que posso adiantar é que eu e o PIvetta caminharemos juntos. Se o Pivetta vai, estarei com ele. Se eu for, ele estará comigo”, disse.
“Nem sempre o que a gente quer é o que é possível. O Pivetta sempre me apoiou quando fui deputado. Se ele for candidato, ou vou compor com ele ou apoiá-lo. Não vou disputar contra ele”.
Outro cenário
Adilton Sachetti afirmou ainda visualizar um novo cenário para a eleição suplementar, completamente diferente da disputa ocorrida no ano passado.
“Essa é uma eleição atípica. De forma objetiva e clara: essa eleição tem tudo a ver com a eleição de prefeito neste ano. É outra disputa. A passada tinha a ver com governador e deputados. Agora não. As candidaturas [ao Senado] serão alicerçadas com as lideranças que serão candidatas a prefeito”, disse.
“Eles é que levarão os nomes dos candidatos ao Senado agora, ajudarão a difundir no Estado todo. Então tem que sentar com esse pessoal, fazer a aproximação, assumir compromissos de apoio recíproco. Para daí, formar ou compor chapa”, concluiu o político.
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