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Segunda - 13 de Janeiro de 2020 às 15:53
Por: Mayke Toscano/Secom

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O governador Mauro Mendes e o vice-governador Otaviano Pivetta
O governador Mauro Mendes e o vice-governador Otaviano Pivetta

O governador Mauro Mendes (DEM) defendeu nesta segunda-feira (13) que o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) - que admite a intenção de disputar eleição suplementar ao Senado - permaneça no Executivo estadual.

A eleição suplementar, que deve ocorrer ainda no primeiro semestre, é decorrente da cassação do mandato da senadora Selma Arruda (Podemos).

“Meu desejo é que ele pudesse continuar no Governo, porque ele é um grande companheiro, grande político, e uma pessoa honesta, dedicada e que tem contribuído muito com o Governo”, afirmou Mendes.

Em dezembro, o vice-governador confessou ao MidiaNews a vontade de participar da disputa. De acordo com Mendes, houve uma conversa com o aliado sobre sua intenção de ser senador.

“Eu sempre fui e sou alguém que respeita a vontade das pessoas. Se for um desejo dele de concorrer ao Senado, saberei respeitar”, afirmou.

No entanto, Mendes deixou transparecer certo desconforto com a decisão de seu vice. Isso porque desde o anúncio da vacância no Senado, o governador tem se manifestado favorável à candidatura do ex-vice-governador Carlos Fávaro (PSD).

O democrata apoiou a candidatura de Fávaro ao Senado durante as eleições de 2018. Ele terminou a disputa em terceiro lugar e ainda faz parte do governo de Mendes nas articulações em Brasília, atuando no Escritório de Representação de Mato Grosso (Ermat).

“Eu já disse o que penso em função das eleições que acontecaram há pouco tempo. O Carlos Fávaro nos apoiou, estivemos juntos. Não mudou nada de lá para cá. Mas é um novo momento, um novo cenário. Temos que aguardar as definições para tomar as posições”, afirmou.

Cenário indefinido

Apesar da defesa em torno de Fávaro, Mendes tem evitado se pronunciar publicamente sobre um nome. Isso porque a abertura da vaga de Selma Arruda ainda trouxe um cenário de incertezas de candidaturas.

No DEM, partido do governador, o ex-senador Júlio Campos já manifestou publicamente sua intenção em concorrer ao cargo.

“Por enquanto não é momento para eu me pronunciar. Eu tenho que entender melhor o cenário”, afirmou Mendes.

Vaga de Selma

Selma teve mandato cassado, por unanimidade, em abril do ano passado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Logo em seguida, ela ingressou com recurso na corte superior.

No dia 10 de dezembro, por seis a um, os ministros cassaram a senadora, bem como seus suplentes, o empresário Gilberto Possamai e Clerie Fabiana Mendes. Conforme a decisão, eles se tornaram inelegíveis por oito anos.

Cabe recurso contra a decisão. No entanto, conforme a Legislação, ela deverá aguardar o julgamento de um eventual recurso fora do cargo.





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