Presidente lança deputado como "candidato da Assembleia" ao Senado de MT Max Russi afirma que apoio de Eduardo Botelho faz com que aumente as articulações junto aos partidos políticos
Cresce o apoio em torno de uma possível candidatura do deputado estadual Max Russi (PSB) ao Senado, na eleição suplementar que será realizada em abril para a vaga da senadora cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Selma Arruda (Podemos). Desta vez quem se manifestou de forma favorável ao nome de Russi, foi o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM).
Ele, inclusive, acenou com a possiblidade de ele ser o representante da Casa na eleição. “É um nome com viabilidade e se sair da Assembleia, quem sabe sai um consenso daqui em torno do nome dele. É bem possível”, disse Botelho, em entrevista ao Programa Resumo do Dia, na TV Brasil Oeste.
Botelho destacou a experiência de Russi, que já exerceu os cargos de vereador, de prefeito de Jaciara por duas vezes, secretário de Estado e que atualmente exerce o cargo de deputado, no segundo mandato, onde ainda é o primeiro-secretário do parlamento. “Eu avalio como um bom nome, que tem muita experiência. É um deputado atuante e tem um atuação em todo o Estado”, completou o presidente da ALMT.
O nome de Max ainda agradaria deputados de centro-esquerda. Isso porque, em nível nacional, o PSB é oposição ao presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido).
Ao saber da opinião de Botelho, Max Russi disse que se sentiu lisonjeado. “Ele falou a todo o momento que apoiaria alguém da Casa, que tinha essa intenção. Então, confesso que fico feliz com meu nome lembrado”, disse o deputado, que é o presidente regional do PSB em Mato Grosso e tem participado de várias conversas com grupos políticos e partidos a respeito do tema eleição suplementar ao Senado.
Russi lembrou que não seria candidato caso Eduardo Botelho se lançasse como postulante ao cargo, por uma posição de respeito, e também porque Botelho, na condição de presidente do Legislativo, teria, obviamente, mais apoio e respaldo. Agora, com a posição externada pelo chefe do Poder Legislativo, Russi entende que pode ampliar as conversas em torno de uma possível candidatura. “Sem dúvida me anima a continuar as conversas, ampliar as discussões, fazer uma conversa com a base, com os companheiros, com os partidários, para a gente realmente ver se é o momento e me colocar a disposição”, disse Max Russi.
SUPLENTES
Além das conversas internas no PSB, Russi tem se reunido com outros partidos. Na quinta-feira passada, dia 9, ele participou de uma reunião na residência do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), da qual esteve presente o senador Jayme Campos (DEM), a prefeita de Várzea Grande, Lucimar Campos (DEM), o ex-governador Júlio Campos (DEM), e os deputados federais Emanuel Pinheiro Neto (PTB) e Neri Geller (PP).
Desse grupo, que tem ainda o presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Neurilan Fraga, o vereador da Capital Juca do Guaraná Filho (Avante), e de Nilson Leitão (PSDB), que deve se incorporar ao grupo, deve sair o nome de um candidato para a disputa da eleição suplementar ao Senado. Russi também tem participado de reuniões com outros partidos, como o Partido Verde (PV), que em uma eventual chapa poderia indicar um dos suplentes de Maxi Russi. “Eu teria a maior honra e o maior prazer em disputar, representar Mato Grosso no Senado, defender os interesses do meu Estado. Eu, que já tenho uma experiência muito grande, gosto de trabalhar pelo social, enfim, acho que a gente conseguiria contribuir muito com o nosso Estado. Mas é lógico que tem que esperar as conversas, as convenções, para alinhar, e a gente poder fazer algo que realmente represente os interesses de Mato Grosso, pelo menos na sua grande maioria”, concluiu.
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