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Cidades/Geral
Segunda - 02 de Março de 2020 às 21:26
Por: Vitória Lopes/Gazeta Digital

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Há 7 anos morando em Palhoça (SC), Elcimara Bertúlio de Souza Martins busca pela mãe biológica, identificada apenas por Lourdes, em Cuiabá. Adotada por outra família quando era um bebê de apenas 3 meses, a analista de vendas, atualmente com 41 anos, nunca conheceu a sua progenitora.

De acordo com Elcimara – que antes de ser adotada se chamava Patrícia -, há poucas informações sobre sua mãe biológica. Ela se chama Lourdes e "trabalhou em 1978 como empregada doméstica da senhora Nilza Ricardino, que na época morava na rua Corumbá, próximo a Igreja São Benedito".

A analista conseguiu as novas informações após sua mãe adotiva visitar Nilza, na última sexta-feira (28).

Lourdes teve “Patrícia”, mas não tinha condições de criá-la. “Fui adotada com 3 meses e minha mãe se mudou. A informação que temos é que ela trabalhou com a Nilza, me deixou com ela e foi embora. A Nilza tinha um filho com a mesma idade e não tinha como ficar com duas crianças”, relata.

Lourdes teria voltado casada e com melhores condições financeiras para buscar a filha. No entanto, ela já havia sido adotada por outra família. Elcimara estima que a mãe biológica retornou quando ela já tinha 4 anos.

Nilza Ricardino, por sua vez, relembra que Lourdes pediu para ela criar a menina por um tempo, até estar com melhores condições. A mulher também sugeriu que ela pudesse ser entregue para outra família. “Ela disse que se eu quisesse ficar com a criança, ela deixava comigo. Eu falei tudo bem, tenho 3 meninos, ia gostar de ficar com uma menina. Mas trabalhava dois períodos, não tinha como ficar com a bebê e as crianças pequenas”.

A menina então foi entregue para a família de um professor do ex-marido de Nilza. Por ter se apegado à criança nos 3 meses que passaram juntas, ela decidiu não ter mais contato com os pais adotivos. Quando Lourdes retornou, Nilza relembra que ela chorou muito.

“Ela voltou disse que tinha se casado, que o marido aceitava o neném e pediu para passar o endereço pra busca-la, mas eu perdi e não tinha mais contato. Soube que pela última vez, eles haviam mudado de cidade. Ela chorou muito”, lamenta.

Nilza informa ainda que, na época, Lourdes devia ter entre 20 e 22 anos – ou seja, atualmente deve estar na faixa dos 60 anos. Ela era morena, cabelos castanhos claros e alisados, além de ser bem magrinha.

Morando em Santa Catarina, Elcimara disse que vai registrar um boletim de ocorrência na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), no Núcleo de Desaparecidos.

Se alguém tiver informações sobre Lourdes, uma mulher por volta dos 60 anos e que trabalhou na casa de Nilza Ricardino em 1978, na rua Corumbá, próximo a Igreja São Benedito, pode entrar em contato com Elcimara pelo número (48) 99654-1743.





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