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Quinta - 16 de Agosto de 2012 às 19:13
Por: Gabriela Galvão

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O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) protocolou nesta quinta (16) representação no Ministério Público Estadual contra 10 deputados que, supostamente, estariam utilizando servidores do gabinete na Assembleia para auxiliar a campanha eleitoral de si, de familiares ou companheiros de partido. O movimento pede que seja aberto um procedimento investigatório para apurar se estes servidores estão atuando como “cabos eleitorais de luxo”, contrariando a legislação.

 

Dentre os denunciados estão o candidato a prefeito de Cuiabá Guilherme Maluf (PSDB) e o vice da chapa adversária, encabeçada por Mauro Mendes (PDB), João Malheiros (PR). Também foram acionados Walace Guimarães (PMDB), que disputa à Prefeitura de Várzea Grande, assim como Ademir Brunetto (PT), que pediu licença para alavancar a candidatura da esposa Lucimara Brunetto (PT) à Prefeitura de Alta Floresta, e Luciane Bezerra (PSB), que deixou o Legislativo para ajudar o marido Oscar Bezerra (PSB) na “briga” pela Prefeitura de Juara.

Ainda são citados na representação o deputado Baiano Filho (PMDB), que está empenhado na reeleição de Juarez Costa (PMDB) em Sinop e Dilmar Dal Bosco (DEM), que trabalha na oposição no município, auxiliando a candidatura do irmão Dilceu Dal Bosco (DEM).  Wagner Ramos (PR), que deixou a Assembleia para impulsionar a campanha de Rubens Jolando (PR) a prefeito de Tangará da Serra e Zeca Viana (PDT), que está trabalhando na candidatura do filho Matheus Viana à Prefeitura de Primavera do Leste, também são citados.

Além deles, o movimento denuncia a secretária de Turismo Teté Bezerra (PMDB), que teria nomeado 23 assessores num gabinete que não existe na Assembleia, já que não exerce o cargo de deputada.

As denúncias teriam sido feitas ao MCCE, por meio do site do movimento, que a partir delas entregou à Procuradoria Geral de Justiça uma lista de 40 páginas com 274 nomes de servidores e a indicação de cada um, sugerindo que sejam requisitadas informações junto a Mesa Diretora da Assembleia. Conforme a representação, o uso de servidores públicos em campanha é motivo para cassação do registro do candidato e até mesmo do diploma, sendo declarada a inelegibilidade do parlamentar com base na Lei da Ficha Limpa. A equipe de reportagem procurou o secretário de Comunicação da Assembleia Fábio Monteiro, mas ele não atendeu ou retornou as ligações para comentar o caso.





Fonte: RD News

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