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Quarta - 11 de Março de 2020 às 05:31
Por: Thiago Andrade/Gazeta Digital

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Com festa, mas sem muitos aliados políticos de peso, o PDT homologou nesta terça-feira (10) o nome do vice-governador, Otaviano Pivetta para disputar o Senado. Faltando dois dias para definir a composição da chapa, o PDT já conta com o apoio do MDB e do Republicanos no pleito suplementar.

As vagas de suplentes estão em aberto aguardando adesão de novas legendas. O PDT é um dos primeiros partidos a realizar convenção no estado.

O MDB, que apoiou Carlos Fávaro (PSD) em 2018, decidiu mudar e apoiar o vice-governador, mas cobrar participação nas suplências da chapa pedetista. Pivetta chegou ao local da convenção por volta das 20h.

Ele se mostrava alegre e descontraído. Falou sobre o apoio do governador Mauro Mendes (DEM).

Segundo ele, o democrata é quem deve decidir a quem vai dar seu apoio. Ele revelou que ultimamente não tem conversado muito com o governador.

O pedetista destacou destacou sua passagem como prefeito de Lucas do Rio Verde e disse que o período foi o que fez de melhor na vida pública. Destacou o trabalho pela educação e criticou o fundamentalismo e o radicalismo de direita e de esquerda.

Quanto ao governo de Mato Grosso, ele destacou que a gestão busca fazer reformas locais. O candidato homologado se disse um candidato moderado, não como alguém de centro.

Apesar de seu partido ser de centro-esquerda e contra o chamado 'bolsonarismo'. "Eu quero me afastar desse discurso ideológico", disse o canditado.

Lembrou que sua missão é tentar diminuir as desigualdades. Segundo ele, municípios ricos de Mato Grosso que podem ser comparado ao padrão europeu, mas que outros são comparados as regiões pobres do continente africano.

Pivetta fez uma fala mais aliada a Bolsonaro e afirmou que quer ir para Brasília ajudar a acabar com o que classificou de picaretagem. Disse que apoia as grandes reformas que o país precisa, dando clara adesão ao governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). "Menos Brasília, mais Brasil, mais Mato Grosso", disse parafraseando o presidente da República.

O maestro Fabrício Carvalho (PDT), pré-candidato a prefeito de Cuiabá, afirmou que a eleição suplementar é fundamental para a importância de Mato Grosso no cenário nacional e ressaltou que Pivetta tem predicados para ocupar a vaga que será deixada pela senadora cassada Selma Arruda (Podemos).

Suplente

O ex-deputado federal Adilton Sachetti (Republicanos) chegou a ser cotado como o primeiro-suplente da chapa, mas o nome dele não foi oficializado ainda. O PDT quer usar vagas de suplentes para atrair novos partidos ao projeto. "Estou muito feliz que temos boas opções e bons nomes para compor conosco", disse Pivetta.

Adilton Sachetti disse que manifestou total apoio a Pivetta desde que os dois conversaram sobre a eleição suplementar. Ele conta que tinha intenção de ser candidato, mas que desistiu para apoiar Pivetta, já que em 2014 ele nem seria candidato, decidiu de última hora e Pivetta foi um dos primeiros aliados naquele pleito.

Adilton chegou a ser coordenador da campanha de Pedro Taques (então no PDT, hoje sem partido) em 2014 e saiu para disputar uma vaga na Câmara Federal. Pivetta assumiu o lugar dele no comando da campanha que elegeu Taques ao governo em 2014.

O presidente do PDT, Allan Kardec, disse que Sachetti vai participar da chapa, mas a suplência segue indefinida já que a legenda ainda aguarda novos apoio até quinta-feira (12), limite das convenções. A convenção contou com a presença dos deputados Doutor João e Janaina Riva, ambos do MDB. Nenhum participante do alto escalão do governo do Estado participou da convenção.

O nome de Pivetta foi homologado por aclamação por 99% dos votantes e apenas um membro votante disse não ao pedetista.





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