Guru das recuperações
Advogado usa entendimento do STF e registrará candidatura avulsa ao Senado Euclides Ribeiro terá como suplentes Márcia Vandoni e Marcelo Bumlai; registro passará por avaliação do TRE-MT
O advogado Euclides Ribeiro vai tentar protocolar candidatura “avulsa” à vaga do Senado, nesta sexta-feira (13). Além dele, a chapa teria como suplentes a ex-presidente da Ager, Márcia Vandoni, e o médico Marcelo Bumlai.
De acordo com as regras previstas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para candidatura, é preciso ter filiação partidária de, no mínimo, seis meses e realizar convenção. Para disputar a eleição suplementar, o órgão determinou que as convenções partidárias fossem realizadas entre os dias 10 e 12 de março. Ou seja, ele teria que ter passado pelo “crivo” de uma legenda até à meia-noite, desta quinta-feira (12).
O TRE-MT não impede o advogado de protocolar o requerimento de candidatura. Entretanto, o documento será submetido à avaliação do pleno do órgão, formado por 7 magistrados.
Como argumento do requerimento para a candidatura avulsa, o advogado usou um julgamento feito pelo STF em que consta que a fidelidade partidária é instituto próprio de eleições proporcionais, ou seja, vereador, deputado estadual e deputado federal. O cargo pleiteado, segundo o advogado, é regido pelo sistema majoritário simples.
Nessa questão, prevaleceu o entendimento de que, nas eleições para o Senado, os eleitores votam nos candidatos e não nos partidos.
O CANDIDATO
Euclides Ribeiro da Silva Júnior, 45 anos, é advogado, especialista em recuperação Judicial, considerado o jurista que mais teve sucesso neste segmento no Brasil. Ele também é autor de vários artigos de opinião e atua em causas relacionadas à questões rurais.
Além dele, outros 12 candidatos disputam a vaga da senadora cassada Selma Arruda. São eles: Otaviano Pivetta (PDT), Júlio Campos (DEM), Valdir Barranco (PT), Coronel Fernanda (Patriota), Elizeu Nascimento (DC), Reinaldo Morais (PSC), Carlos Fávaro (PSD), Procurador Mauro (PSOL), José Medeiros (Podemos), Gisela Simona (PROS) e Nilson Leitão (PSDB).
Comentários