Coronavírus
Vice-governador defende adiamento das eleições ao Senado: “ninguém vai morrer” Maioria dos candidatos ainda é contra adiamento do pleito
O candidato á vaga de Senador, Otaviano Pivetta (PDT) divulgou uma nota nesta segunda-feira (16), em que se posiciona a favor o adianto das eleições suplementares marcadas para o dia 26 de abril, em razão do coronavírus.
“Ninguém vai morrer pelo fato de adiar a eleição. Mas, pode haver óbitos pelos inconvenientes da campanha, neste momento”, diz trecho da nota.
Pivetta forma chapa com o ex-deputado federal Adilton Sachetti (PRB), e Karyn Gomes, na 1ª e 2ª suplência, respectivamente.
O PDT oficializou a candidatura de Pivetta ao Senado numa convenção realizada na terça-feira (10), em Cuiabá. O vice-governador tem o apoio do PDT, PRB, MDB, PSB, PV e Solidariedade.
Outros candidatos que defenderam o adiamento da eleição são Júlio Campos (DEM), Valdir Barranco (PT) e Feliciano Azuaga (Novo).
CONTRÁRIOS
Porém, boa parte dos candidatos se mostra contra o adiamento das eleições, principalmente pelo fato do Estado ainda não ter nenhum caso confirmado. Um dos mais incisivos, o deputado federal José Medeiros (Podemos), disse que o Governo do Estado está trabalhando há tempos pelo adiamento da eleição.
"Isso é conversa fiada. O Mauro Mendes (DEM) já vem tentando adiar esta eleição bem antes do coronavírus", disparou.
Outros candidatos, como Gisela Simona, alega que a tendência – antes do coronavírus – é de que a campanha fosse realizada por meios digitais. Diante disso, os cuidados a serem tomados se restringiriam ao dia da eleição.
"Nós podemos fazer campanha digital. E se for isso, podemos realizar essa campanha virtualmente. É importante Mato Grosso ter os 3 senadores. Então os candidatos podem se reinventar na campanha ", afirmou.
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