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Saúde
Terça - 17 de Março de 2020 às 15:23
Por: Gazeta Digital

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Tchélo Figueiredo/Secom-MT

Fumantes, asmáticos, hipertensos, diabéticos e idosos. Estes são os principais grupos de risco do Covid-19, o novo coronavírus, por serem mais suscetíveis a contrair a enfermidade. Pessoas com doenças debilitantes têm menor capacidade de frear o novo coronavírus, aumentando o risco de ele atingir os pulmões e provocar pneumonia.

Sejam do grupo de risco ou não, cuidem bem da imunidade, afinal, todos estamos sucessíveis a contrair ou transmitir uma gripe. Porém, mas não se trata de uma gripe comum, longe disso.

De quando foi descoberto o novo coronavírus, na China, dia 31 de dezembro de 2019, até o fechamento desta matéria, 7.019 pessoas já morreram por conta da doença. Nesta terça-feira (17), o Brasil teve o primeiro óbito decorrente do novo coronavírus. Um senhor de 62 anos, diabético e hipertenso.

O que já sabemos sobre o novo coronavírus?

De acordo com o Ministério da Saúde, o coronavírus (CID10) é uma família de vírus que causa infecções respiratórias. O novo coronavírus (COVID-19) tem como principais sintomas conhecidos a febre, tosse e dificuldade para respirar.

O período de incubação é o tempo que leva para os primeiros sintomas aparecerem desde a infecção por coronavírus, que pode ser de 2 a 14 dias. De uma forma geral, a transmissão viral ocorre apenas enquanto persistirem os sintomas. É possível a transmissão viral após a resolução dos sintomas, mas a duração do período de transmissibilidade é desconhecido para o coronavírus. Durante o período de incubação e casos assintomáticos não são contagiosos.

As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1 metro) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção. É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada.

A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como: gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão, contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Precauções

Para evitar o contágio, a Organização Mundial de Saúde recomenda usar álcool em gel ou lavar as mãos com frequência, providências imediatas. Cuidados ao tossir também são eficazes para evitar o contágio. Procure também evitar aglomerações e, se possível, passe mais tempo em casa, dentre outras recomendações.

Veja no final do texto todas as orientações!

“Nós acreditamos que essas medidas, que seguem a orientação do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde, reforçam que a prevenção é a única forma existente para controlar a proliferação do vírus, como já fizeram alguns países. Mato Grosso ainda não possui nenhum caso confirmado e nós acreditamos que essas medidas devem evitar que o vírus circule de forma acelerada no Estado”, disse o governador Mauro Mendes.

Confira abaixo quais e porque alguns grupos de risco estão mais vulneráveis à doença e como se prevenir dela.

Asmáticos

A asma é uma doença que provoca deficiência respiratória e deixa os pulmões mais sensíveis, favorecendo o aumento da falta de ar e secreção nos pulmões. De acordo com médicos especialistas, o vírus aumenta os sintomas respiratórios, além de contribuir para o aumento de crises de asma.

Por causa disso, o paciente fica extremamente debilitado e com mais sintomas do quadro respiratório.

Diabéticos

O diabetes é um fator de risco para várias infecções. A doença mexe com o sistema de defesa do paciente e, por isso, ele fica mais suscetível a pegar coronavírus e desenvolver a Covid-19.

Hipertensos

Pacientes com problemas no coração estão mais expostos ao vírus porque algumas substâncias que o órgão produz para combater a infecção podem deixar o coração mais fraco.

Especialistas explicam que o vírus usa o mesmo receptor que os remédios para hipertensão da classe inibidores da Enzima Conversora de Angiotensinogenio (ECA) para invadir as células, facilitando uma infecção mais grave.

Vale lembrar que não existe nenhum tipo de orientação para substituição ou suspensão destes remédios e a relação ainda está sendo estudada por pesquisadores.

Fumantes

Os tabagistas já possuem a capacidade pulmonar prejudicada pela exposição a substâncias nocivas do cigarro, o que favorece o aumento de doenças pulmonares como enfisema pulmonar e bronquite crônica. Como o pulmão já está debilitado, as chances de desenvolver a covid-19 é bem maior do que uma pessoa que não fuma ou não possui doenças pulmonares.

Quais cuidados devemos tomar?

O principal é fazer um acompanhamento médico dessas doenças crônicas constantemente. No caso de hipertensos, o ideal é controlar a pressão arterial. Já os asmáticos, devem se atentar às crises respiratórias e verificar com que frequência elas surgem.

Os especialistas também recomendam estar com as vacinas em dia. Caso a pessoa não tenha tomado a vacina contra influenza/gripe, o ideal é procurar um posto ou rede privada para se vacinar. Em pacientes que sofrem com asma ou outros problemas respiratórios, é aconselhado tomar a vacina pneumocócica, que inibe o desenvolvimento da pneumonia.

Orientações

Além de evitar aglomerações, especialmente em lugares fechados, também são recomendados os seguintes cuidados:

- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se não houver água e sabão, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;

- Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;

- Evitar contato próximo com pessoas doentes. Ficar em casa quando estiver doente;

- Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;

- Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência. (Com informações da assessoria)





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