Assassino em série é interrogado pela Polícia Judiciária Civil
Durou quase três horas o interrogatório do jovem de apenas 19 anos, autor de mais de dez homicídios. O acusado, Isaias Duarte, conhecido como “Caverninha”, foi preso em flagrante pela Polícia Judiciária Civil, na noite de domingo (12.08), na cidade de Cáceres (225 km a oeste da Capital).
Após ser localizado e detido, o acusado que está com dois mandados de prisão temporária decretada, foi transferido na quarta-feira (15.08) para Cuiabá, para ser ouvido pelo delegado titular da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Flavio Henrique Stringueta, no inquérito que apura a morte do investigador de polícia, Manoel Alves de Almeida, após tentativa de roubo, ocorrido em julho deste ano, no bairro CPA IV, em Cuiabá.
O suspeito "Caverninha" durante interrogatório no GCCO
Em seu depoimento, Isaias foi certificado dos seus direitos constitucionais, e demonstrando frieza negou ser o autor do crime que vitimou o policial civil. “Meu negocio não é matar civil, mas sim policial militar, porque são uns caras safados”, disse Isaias, afirmando que quando for solto continuará matando militares.
Ele alega ter matado outro homem um dia antes no bairro Lixeira, efetuando 06 disparos de revolver calibre 38. O fato criminoso foi motivado pela vítima ser uma pessoa "sem vergonha".
Indagado pela autoridade policial, Isaias disse que não participou da tentativa de roubo no bairro CPA IV, pois sequer sabe conduzir motocicleta. Seu negocio é praticar assaltos em mansões e também na modalidade de “saidinha de banco”. Ele afirmar que realiza os crimes sozinhos e está sempre disposto a matar.
Isaias disse que está pronto para enfrentar a policia e que não tinha a intenção de se entregar. Depois de conseguir um documento de identidade (RG) falso, de nome Silval Cavalcanti Brasil Neto, foi para o município de Cáceres com intuito de fugir para a Bolívia.
Ainda quando menor de idade, o indiciado confessou ter matado um cabo da Polícia Militar, e que quando vai acertar contas com algum desafeto vai com tudo ou nada,
“é matar ou morrer”.
Ao finalizar o interrogatório, o preso foi conduzido para o Presídio Central do Estado (PCE). O inquérito policial instaurado será concluído em 30 dias.
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