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Cidades/Geral
Quinta - 09 de Abril de 2020 às 10:43
Por: Jessica Bachega/Gazeta Digital

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O conselheiro Instrutor do Conselho Regional de Medicina (CRM), Ivo Antonio Vieira, manteve a medida cautelar que afastou o cirurgião plástico, Marcos de Oliveira Harter, das funções por 6 meses. O conselheiro ponderou que a decisão ao pedido de excepcionalidade deve ser tomada em sessão plenária e não há fatos novos que justifiquem a autorização do retorno atendimento de pacientes.

Desde 30 de janeiro, o médico está proibido de exercer as funções por conta de um dos processos administrativos que responde ao CRM. Na referida ação ele é acusado de fazer propaganda de cirurgias plásticas e exibindo preço. A atitude é vetada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), pois torna a medicina algo mercantilista.


Além do recurso do próprio médico, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Sinop (500 km ao Norte) encaminhou oficio ao CRM pedindo que ele seja autorizado a voltar ao trabalho e atender nas unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), que demanda de mais profissionais nesse período de pandemia.


Na decisão do conselheiro, ele pediu que o médico apresente, no prazo de 72 horas, um relatório das atividades que um profissional cirurgião plástico irá desempenhar na unidade de saúde durante a pandemia do coronavírus, Covid-19.


Comprovada as atividades, o conselheiro propõe que o médico seja liberado parcialmente pata desempenhar atividades exclusivas da clinica médica, em Sinop, enquanto durar a pandemia. Em 10 dias, ele deve comprovar vínculo com o Município. Caso o médico tente exercer atividade que não seja no SUS, a interdição segue mantida totalmente.


A decisão sobre a liberação ou não será decidida em plenário, no entanto as reuniões estão suspensas por conta da pandemia.


Além da acusação de propaganda indevida, Harter responde por atacar o CFM em redes sociais, incitar clientes contra o conselho, oferecer procedimentos abaixo do preço de mercado e se alimentar durante cirurgia.


“Considerando que os atos praticados pelo Dr. Marcos Harter põem em risco a saúde do paciente ao se alimentar durante ato operatório. Ao lado do paciente, com incisão aberta, removendo a máscara durante ato mastigatório, e, com isso, põe em risco o bom nome da medicina, a sociedade e atenda contras as normas sanitárias”, diz trecho da decisão de terça-feira (7).





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