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Repórter News - reporternews.com.br
Cidades/Geral
Quinta - 16 de Abril de 2020 às 11:51
Por: ​Assessoria de Imprensa Sebrae MT – Rita Comini

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Pesquisa recente do Sebrae em Mato Grosso comprovou que entre os custos mais pesados das empresas, estão o pagamento de pessoal (34,28%), matéria-prima (16,57%) e a energia elétrica (15,44%).

A Gerência de Sustentabilidade nos Pequenos Negócio (GSPN) do Sebrae em Mato Grosso atua disponibilizando soluções inovadoras nas áreas de energia, gestão de resíduos, certificações e construções sustentáveis, visando tornar os empreendimentos mais competitivos, mais sustentáveis e contribuindo com o desenvolvimento do Estado.

Nesse momento de pandemia da Codiv-19 não tem sido diferente. A instituição produziu o E-book “Energia Elétrica - como fica a conta de energia com o impacto do novo coronavírus” para acesso gratuito pelas redes sociais e no site do Sebrae (https://www.mt.sebrae.com.br/conteudo-digital/214/e-book-s-sebrae-mato-grosso).

O engenheiro eletricistas, José Valdir Santiago Junior, gerente da Unidade de Sustentabilidade para os Pequenos Negócios do Sebrae em Mato Grosso, explica que existem dois cenários nesse momento. O primeiro é composto pelas empresas que paralisaram as suas atividades em função da pandemia e estão com dúvidas querendo saber como irão receber a conta de energia elétrica.
“Se forem pequenos comércios, padarias, como esses consumidores são do Grupo B, vão pagar somente a taxa mínima”, ressalta. No entanto, se mostra preocupado pelo fato do decreto do governo federal autorizar as concessionárias a fazerem a leitura à distância. “Caso venha um valor diferenciado na conta tem que recorrer à Aneel. A concessionária pode fazer uma medição remota ou a média de consumo e aí é que está o problema, tem que ficar atento”.

Os grandes consumidores, por sua vez, vão pagar só a demanda contratada. “Nós estamos orientando a proceder da mesma forma que fizemos no Sebrae, em que solicitamos uma revisão do contrato da demanda do Centro de Eventos do Pantanal por meio de um requerimento junto à companhia de energia local, ajustando para um valor mais real. É isso que os grandes consumidores têm que fazer, um pedido de adequação da demanda”.

O segundo cenário diz respeito às empresas que estão com a produção parcial ou integral. Nesse caso valem as medidas de eficiência energética que integram o E-book e o infográfico em anexo. “É importante ficar atento às medidas de baixo custo, como uso da iluminação e ventilação natural, limpar lâmpadas e luminárias, não deixar aparelhos elétricos eletrônicos ligados sem uso”. Ele lembra que, como agora as empresas estão com dificuldades para fazer investimentos em mudanças tecnológicas, devem focar em medidas simples, mas que dão resultados no curto prazo.
Para as empresas que têm capacidade de investimento, Santiago ressalta que o momento é agora. “Renegociar as propostas de energia fotovoltaica com os fornecedores, fazer os estudos de viabilidades necessários e mesmo que não queiram investir agora, podem deixar tudo pronto para no momento oportuno, implantar o sistema”.

O engenheiro destaca que ele e sua equipe têm acompanhado e verificado alguns casos em que os empresários conseguiram redução na ordem de 15% os orçamentos que já haviam sido feitos e estão investindo em energia solar.

Energia Verde

Desde o ano passado, Sebrae e Sicredi trabalham com o Programa de Energia Verde, cujo objetivo é estimular o mercado de energia fotovoltaica em Mato Grosso. São disponibilizados serviços de consultoria e serviços financeiros com condições diferenciadas para viabilizar a implantação de sistema fotovoltaico. “Nesse momento, a consultoria de avaliação técnica/financeira está sendo feita à distância (online), usando recursos tecnológicos disponíveis e dados da conta de energia elétrica dos clientes”, explica Santiago. Segundo ele, estão mantendo contato com todas as empresas que se inscreveram no site do programa (www.programaenergiaverde.com.br) para realizar os atendimentos.

Sebraetec

E tem mais. Através do Programa Sebraetec, é oferecida consultoria para elaboração de projeto elétrico fotovoltaico, em que são reunidos e organizados todos os documentos técnicos necessários para aprovação junto à concessionária de energia elétrica.

As empresas que adquiriram o serviço de consultoria para elaboração do Projeto Elétrico Fotovoltaico, também estão sendo atendidas remotamente. “Muitas pequenas e médias empresas estão aproveitando este momento e adiantando os procedimentos para viabilizar a implantação de suas usinas fotovoltaica”.

Ele ressalta que, mesmo com a crise, foram registradas operações de crédito nesse período na ordem de R$ 2,9 milhões.





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