Em redes sociais, policial diz estar desolado e vivendo pesadelo em Cuiabá Mulher teria usado arma de investigador para se matar na segunda
O policial civil Sanderson Castro, o ex-namorado da jovem Daiane Tonetta Neitzke, de 26 anos, postou uma mensagem em uma rede social durante a noite dessa segunda-feira (4) afirmando que estaria desolado. A mulher teria utilizado uma arma de fogo do policial civil para tirar a própria vida no bairro Jardim Guanabara, em Cuiabá.
Na postagem, o policial afirma que Daiane era uma pessoa esforçada e que diariamente buscava ser uma pessoa melhor. “Me diz que é mentira ! Que hj vou acordar e tudo isso não vai ter sido um grande pesadelo. Não Day! Vc é uma pessoa que vou me lembrar por toda vida ! Uma pessoa ímpar, quer mulher esforçada , sofrida , que batalhava todos os dias, para se tornar melhor ! O meu Deus, coloque-a do seu lado ! De um caminho de luz para ela ! Ela é merecedora. Mulher que compartilhei as melhores viagens, as maiores loucuras, foi um prazer ter convivido com vc, vou lembrar de vc sempre assim igual as fotos , sempre animada, divertida, meninona! Te amo ! Eterna Day !”, contou na postagem.
Nesta terça-feira (5), foi divulgado um áudio que teria sido a última mensagem da jovem a ser encaminhada para a sobrinha de cinco anos, que é filha do seu irmão e sua afilhada, antes de efetuar o disparo. Na gravação, a mulher relata que amava a menina de cinco anos que é filha do seu irmão e sua afilhada.
A mulher teria tido um desentendimento com o seu namorado. "Meu amor, eu te amo tá? Tudo que aconteceu, a titia te ama muito. A titia te ama mais do que qualquer coisa na vida. Eu te amo tá", disse.
Durante a ocorrência, os policiais atenderam o chamado de que um homem teria feito a sua esposa de refém no bairro Jardim Guanabara. No entanto, após a chegada das guarnições militares, foi constatado de que a jovem teria tirado a própria vida.Conforme as informações, Daiane teria utilizado uma arma de fogo que seria do policial civil. Ela era natural de Acorizal, porém morava na capital com o namorado.
O policial civil está lotado na Polinter. Conforme as informações preliminares, Daiane tinha um relacionamento conturbado e o policial não permitiria o contato da jovem com algumas pessoas.
Quando teria ocorrido o disparo que matou a mulher, o policial civil (dono da casa) encontrava-se do lado de fora do imóvel acompanhado de uma guarnição da Polícia Militar, acionada pelo próprio policial para atender a situação. Daiane teria entrado na casa e ido para a parte de cima da residência e se recusava a descer de um dos cômodos. O policial civil e os militares aguardavam a chegada do Bope para iniciar as negociações para ela aceitar sair do local.
Além da equipe plantonista da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHHPP), a Corregedoria da Polícia Civil também foi acionada para acompanhar o caso. A Polícia Civil encaminhou as quatro cápsulas encontradas na residência para perícia.
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