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Saúde
Quarta - 15 de Agosto de 2012 às 09:19

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Quando se trata de intestino, as mulheres saem em desvantagem com relação aos homens. Isto acontece porque o organismo feminino produz a progesterona,um hormônio que reduz os movimentos intestinais, sobretudo durante o ciclo menstrual.

 

Uma estimativa já tinha apontado que, de quatro pessoas com prisão de ventre, três são do sexo feminino. Agora, uma nova pesquisa realizada no Brasil revelou que os problemas intestinais afetam duas em cada três mulheres.

Grande parte das mulheres sofre com problemas no intestino

De acordo com uma pesquisa conduzida pela Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), duas em cada três mulheres sofrem com problemas intestinais, o que representa um porcentual de 67% da população feminina. Os resultados do estudo foram divulgados na última terça-feira (31).

Para chegar à conclusão de que as mulheres são afetadas constantemente por problemas no intestino, os pesquisadores entrevistaram 3.500 mulheres, de 10 cidades brasileiras. As participantes foram abordadas com várias perguntas, inclusive sobre aspectos psicológicos da vida.

Uma das principais interferências apontadas pelas mulheres é o uso de banheiro fora de casa, afinal, muitas se sentem desconfortáveis com a situação e com medo de pegar doenças em contato com o vaso sanitário, por isso o intestino acaba não funcionando adequadamente. O estudo também apontou que 72% das participantes enfrentam dificuldades para ir ao banheiro durante os dias úteis, mas isso não acontece aos finais de semana.

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Mulheres reclamam de inchaço, gases, constipação, entre outros problemas. (Foto:Divulgação)




Os pesquisadores avaliaram ainda quais os principais problemas intestinais que afetam as mulheres. De acordo com os dados, 57% reclamam de gases, 56% de inchaço, 46% de sensação de peso e 26% de constipação. O estudo ainda se preocupou em levantar os três fatores mais relevantes que desencadeiam interferências no intestino da mulher, são eles: os hábitos alimentares com pouca variedade, o estilo de vida afetado pelo estresse e pelas longas horas sentada e as orientações nutricionais inadequadas, afinal, se alimenta muito rápido e não pratica exercícios físicos.

Das mulheres entrevistadas, 25% não encaram os problemas intestinais como uma doença, 62% alega que a condição afeta a qualidade de vida. A pesquisa analisou, inclusive, o impacto negativo que um intestino preguiçoso pode ter sobre a rotina feminina: 57% acreditam que o desempenho sexual é prejudicado, 66% alegam que perderam a concentração no trabalho e 69% sofrem com constantes oscilações de humor.

O estudo realizado pela FBG descobriu também que grande parte das mulheres não busca ajuda médica para solucionar os problemas intestinais. Cerca de 20% das participantes alegaram esperar por uma melhora natural do organismo, enquanto 18,5% arriscam a saúde do intestino optando pela automedicação.

Dicas para resolver problemas intestinais

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Frutas ajudam o intestino, excesso maçã, goiaba e banana-maçã. (Foto:Divulgação)

- É necessário comer mais alimentos ricos em fibras (farelos integrais, cereais integrais, grãos e algumas frutas) e ingerir bastante água por dia;

- Exercícios físicos são fundamentais para o bom funcionamento do intestino;

- É importante manter horários para ir ao banheiro;

- Não é recomendado ignorar estímulos de defecar;

- Os especialistas desaprovam o consumo de chás e medicamentos, pois eles irritam a mucosa do intestino.






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