Três funcionários dos Correios testam positivo em MT e sindicato aciona Justiça
Três servidores dos Correios em Mato Grosso testaram positivo e um recebe tratamento médico para a Covid-19. A informação partiu do sindicato da categoria no Estado, Sintect. Segundo a entidade, existem outros colaboradores com suspeita da doença.
De acordo com o Sintect, os trabalhadores não estão conseguindo fazer os testes pelo plano de saúde oferecido pela empresa. A situação foi ajuizada em ação na Justiça do Trabalho. Dentre as três confirmações da doença nos Correios estão dois carteiros e um atendente de balcão.
O sindicato ainda denuncio que os demais trabalhadores que tiveram contato com contaminados não foram submetidos ao teste que comprova a Covid-19, além de não terem sido afastados. Conforme o Sintect, um carteiro tem contato diário entre 80 a 150 pessoas, assim como aqueles que trabalham no balcão.
De acordo com a classe, a empresa não cumpriu com o próprio profilático, que prevê afastamento para trabalho remoto por 15 dias quando casos forem identificados entre os servidores. Em março, o sindicato já havia denunciado o risco de contaminação entre os funcionários pela falta do cumprimento das regras.
O presidente do Sintect, Edmar Leite, ressaltou que, na época, o sindicato entrou na Justiça e conseguiu uma liminar. Onde constava: afastamento imediato, sem prejuízo da remuneração e garantia do emprego, dos grupos de risco; disponibilização do material de limpeza, higienização do ambiente de trabalho com frequência diária nos ambientes e equipamentos de uso individual e coletivo como máquinas, telefone, relógio de ponto, mesas e teclados; disposição de lenço de papel e papel toalha, sabão e lixeira para os trabalhadores e público em geral; e máscara e luvas descartáveis, álcool em gel ou 70%.
Ainda conforme o representante, os funcionários em trabalhado remoto estão tendo descontos nos salários e pressionados a voltarem ao trabalho sob ameaça de demissão.
A reportagem do entrou em contato com a assessoria de imprensa dos Correios, mas não obteve resposta até a divulgação desta matéria. O espaço segue aberto para posicionamento.
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