Empresário de pneus e serviços oferece outras opções de atendimento Sistema de delivery de pneus e ‘leva e traz’ o carro do cliente ajudam a manter o negócio
Nem todos os negócios fecharam por completo neste período de crise que a Covid-19 tem causado. Serviços essenciais continuam funcionando e outras atividades começam a voltar de forma gradual, mesmo que com horário reduzido. O comércio de pneus e serviços na área, fundamental para o Brasil, não parou, mas também precisou encontrar outras formas de continuar com os seus negócios.
Edson Margreiter, junto com o seu irmão Fabrício, são sócios e proprietários da Pneuar e Pantanal Pneus e há 15 anos atuam no segmento de comércio de pneus para caminhão, carros de passeio, caminhonete, agrícola, empilhadeira e outros serviços. Possuem oito lojas em Mato Grosso e empregam mais de 100 funcionários.
Edson conta que a primeira medida que tomaram foi trabalhar de forma reduzida. “Demos férias coletivas para uma parte dos colaboradores e passamos a trabalhar com um número menor de funcionários. Preparamos as lojas com álcool em gel e outras medidas de higiene para as equipes se sentirem mais seguras”. Ele ainda explica que fecharam por apenas dois dias para organizar e definir estratégias de trabalho.
Para continuar atendendo os clientes, principalmente, os proprietários de veículos de passeio, Edson fala que eles implementaram um delivery de pneus. “Divulgamos para os nossos contatos no Whatsapp e nas redes sociais esse serviço de entrega de pneu em casa para a necessidade deles. E também oferecemos a opção de ‘leva e traz’ o carro do cliente, onde buscamos o veículo, fazemos o serviço solicitado e trazemos de volta o carro”.
A loja também continuou a atender, pois possui diversas licitações. “Nós recebemos ambulâncias para fazer a manutenção dos pneus e parte de suspensão. Recebemos os carros da Energisa e também fazemos o atendimento de veículo que fazem parte do IML. E assim, continuamos trabalhando”, afirma Edson.
No momento as maiores preocupações dos sócios são a inadimplência, que antes era de 2.5 a 2% e agora está em 10%. “Estamos controlando esta parte financeira, comprando o necessário, sem deixar faltar o produto, também e estamos administrando isso, para poder ter caixa e aguentar esses quatro, cinco meses, que é o que a gente acredita que vai durar”. E o preço do dólar que influencia diretamente no principal produto da loja: pneus. “Isso dificulta o trabalho porque ninguém quer pagar mais caro. Infelizmente os nossos custos não diminuíram, permanecem igual ou mais caros”, finaliza o empresário.
Edson conta que para motivar os seus colaboradores é preciso ser otimista. “Temos que agradecer por ter saúde e de ter uma oportunidade de trabalho. Somos privilegiados de poder estar com as portas abertas, mesmo com o quadro reduzido, atendendo o público e fazendo o nosso trabalho”.
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