Contenção do vírus
Em novo decreto, Emanuel determina toque de recolher em Cuiabá O anúncio foi feito em uma live transmitida por meio das redes sociais, na tarde desta quarta-feira (10)
O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) determinou “toque de recolher” em Cuiabá a partir do próximo sábado (13). A medida consta em um novo decreto baixado por ele como forma de conter o avanço da Covid-19 na Capital.
O anúncio foi feito em uma live transmitida por meio das redes sociais na tarde desta quarta-feira (10).
Conforme o prefeito, o toque de recolher será adotado, incialmente, por um período de 15 dias, vigorando até o próximo dia 21 (veja decreto na íntegra Aqui).
Desta forma, fica proibida a locomoção de qualquer cidadão no território da Capital entre 22h30 e 5 horas.
Conforme o prefeito, só estão excluídas dessa proibição as atividades consideradas essenciais. Também está autorizada a manutenção da frota de ônibus neste período, em até 20% da capacidade.
Se for necessário, não hesitarei em rever qualquer medida que eu tenha tomado. Mas hoje, posso afirmar que o quadro em Cuiabá ainda é de certo controle
Os ônibus, no entanto, só poderão atender aqueles que trabalham em atividades essenciais.
“Se for necessário, não hesitarei em rever qualquer medida que eu tenha tomado. Mas hoje, posso afirmar que o quadro em Cuiabá ainda é de certo controle. Sempre digo ‘certo controle’ porque é um vírus perigoso, de fácil contágio e fácil propagação”, disse o prefeito.
"Peço a compreensão de alguns setores que serão atingidos, mas a ideia é dar sequência a esse controle e segurança que temos. Reitero: as medidas podem ser ampliadas ou diminuídas a qualquer tempo, dependendo do comportamento da Covid", emendou.
Aulas seguem suspensas
Também consta no decreto a continuidade da suspensão das atividades presenciais em escolas particulares e municipais.
A princípio, a suspensão segue até 12 de julho, podendo ser prorrogada.
A pedido do sindicato que representa a escolas privadas, o prefeito permitiu a retomada dos cursos de idiomas, a partir do dia 15 de junho. As turmas poderão ter no máximo seis alunos.
Também a partir desta data, está permitida a retomada de aulas em cursos de pós-graduação específicos das áreas da saúde, bem como as aulas práticas de ensino superior e técnico também da área da saúde.
Nesses casos, as turmas poderão ter no máximo 12 alunos.
Bares e restaurantes
Em função do toque de recolher que será adotado na cidade, o decreto também trouxe algumas mudanças no horário de funcionamento de bares, restaurantes e lanchonetes, cujas atividades foram retomadas nesta semana.
O funcionamento no período do almoço segue das 11h às 15h. Já no jantar, o atendimento só poderá ocorrer das 17h30 às 21h30.
O funcionamento continua permitido de terça-feira a domingo e feridos.
Salões e barbearias
Temos um crescimento de 7% no número de casos diários, o que é um número sob controle
O prefeito também disse ter atendido um pedido de prestadores de serviços do segmento de barbearias, salões de beleza, dentre outros.
O horário de funcionamento continua reduzido a seis horas diárias. Mas a atividade que atualmente pode abrir das 8h às 14 horas, passará a funcionar das 13 horas às 19 horas.
A medida passa a vigorar a partir do próximo dia 15.
Números “sob controle”
Durante a live, o prefeito lembrou Cuiabá registrou 1.332 casos confirmados de Covid-19 até a última terça-feira (9).
Segundo ele, a projeção é que até o próximo domingo (14), Cuiabá chegue a 2.158 casos confirmados.
“Temos um crescimento de 7% no número de casos diários, o que é um número sob controle”, disse.
“Sempre trabalhamos com a projeção de que pico da Covid ocorreria em julho. Agora, um estudo do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, confirma as projeções que a Prefeitura trabalha desde o começo pandemia”, disse.
Conforme o estudo, o pico do novo vírus na Capital deve ocorrer no dia 30 julho, começando a apresentar uma baixa a partir de agosto, tendo uma queda brusca nos meses de setembro e outubro para, a partir de novembro, começar a normalidade.
“Essa é a projeção que trabalhamos e que coincide com o estudo do Hospital Sírio Libanês”.
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