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Cidades/Geral
Quarta - 17 de Junho de 2020 às 10:09
Por: Cíntia Borges e Camila Ribeiro/Mídia News

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Os conselheiros afastados do TCE, José Carlos Novelli e Waldir Teis: alvos da operação
Os conselheiros afastados do TCE, José Carlos Novelli e Waldir Teis: alvos da operação

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (17) a 16ª fase da Operação Ararath.

Entre os alvos estão os conselheiros afastados do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT) José Carlos Novelli e Waldir Teis.

Agentes estão nas ruas cumprindo mandados de buscas e apreensão na chácara de Novelli, localizada no município de Santo Antônio de Leverger.

O apartamento do conselheiro Waldir Teis, localizado no bairro Quilombo, em Cuiabá, também é alvo de buscas.

A operação foi determinada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e está sob sigilo.

Reprodução

PF TCE

PF também fez buscas no prédio do TCE

Buscas no TCE

Conforme apurou a reportagem, os agentes também estiveram no prédio do TCE nesta manhã.

Em nota, a Corte de Contas informou que a equipe da Polícia Federal requisitou na Secretaria de Administração, documentos de gestão do período compreendido entre 2012 e 2015.

"O TCE-MT reforça seu compromisso com a Justiça, colocando-se à disposição das autoridades para qualquer esclarecimento", disse trecho da nota.

Afastamento

Cinco conselheiros do TCE - Sérgio Ricardo, Valter Albano, Antônio Joaquim, José Carlos Novelli e Waldir Teis - estão afastados de seus cargos desde setembro de 2017 por determinação do ministro Luiz Fux, do STF, durante a Operação Malebolge, 12ª fase da Ararath, da Polícia Federal.

Eles são suspeitos de receber R$ 53 milhões em propina do ex-governador Silval Barbosa para, em troca, dar pareceres favoráveis às contas do político e não colocar entraves no andamento das obras da Copa do Mundo de 2014.

Ararath

A Operação Ararath foi deflagrada pela Polícia Federal em 2013 e investigou, em linhas gerais, um esquema que tinha como base instituições financeiras “clandestinas”.

De acordo com as denúncias, o ex-secretário de Estado Eder Moraes era quem operava o esquema, captando, emprestando, intermediando e lavando dinheiro “oriundo de crimes cometidos contra a administração pública estadual”.

Mais de R$ 500 milhões foram desviados, segundo o Ministério Público. O prejuízo ao governo ocorria por meio de isenção de impostos, concessão de benefícios fiscais, pagamento de precatórios, entre outras práticas.

O destino do dinheiro incluía o pagamento de dívidas de campanhas eleitorais de membros do grupo do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).





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