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Cidades/Geral
Sexta - 26 de Junho de 2020 às 12:09
Por: Dantielle Venturini/Gazeta Digital

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Mato Grosso viverá picos da covid-19 ainda em 2021. Mesmo com a curva “descendente”, vários municípios que compõem as regiões centro norte e oeste do Estado só devem atingir o número máximo de infectados em março do próximo ano. Isso porque o vírus não avança de maneira igual em todo o extenso território mato-grossense. Assim, ao longo do próximo ano, ainda teremos registros de casos que devem seguir por tempo indeterminado.

Os apontamentos são do estudo “Evolução da Covid-19 em Mato Grosso: panorama atual e projeções para as regiões de saúde”, da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), que revela ainda que 6 regiões devem atingir o pico entre julho e agosto próximos e outras 5, em setembro. Assim, o Estado deve atingir o ápice da doença em setembro deste ano, quando chegará a mais de 300 mil infectados.

O levantamento mostra as projeções para as regiões de saúde no Estado e diferenças importantes na velocidade do aumento de número de casos (transmissibilidade), o que reflete em expressiva variação entre número de dias estimados desde o primeiro caso e o número máximo de infectados (pico) em cada região.

Professoras do Instituto de Saúde Coletiva da UFMT, Lígia Regina de Oliveira e Ana Paula Muraro explicam que após atingir o pico, a curva epidemiológica decresce. Contudo, a desaceleração dá-se lentamente, ou seja, a disseminação do vírus permanece e o número de infectados se espalha ao longo do tempo até cessarem os casos. “É importante destacar que nas regiões em que a velocidade de transmissão é mais lenta e, consequentemente, o pico é previsto para uma data mais distante, a proporção da população infectada é menor”.





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