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Nacional
Terça - 14 de Agosto de 2012 às 09:53

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Cientistas do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) trabalham no desenvolvimento de uma nova geração de revestimentos orgânicos capazes de combinar a capacidade anticorrosiva e autocura com propriedade anti-incrustantes para aplicaçõs offshore.

 

A ideia do projeto internacional Nanomar é obter revestimentos que liberem de forma controlada agentes biocidas e inibidores de corrosão a partir de recipientes nanoestruturados em áreas danificadas de estrutras como plataformas de petróleo etorres eólicas.

 

O projeto é financiado pelo Seventh Framework Programme for Research FP7, o principal programa de financiamento da União Europeia para iniciativas de pesquisa e desenvolvimento. O projeto, com duração de 24 meses, é coordenado pela Universidade de Aveiro (UAVR), em Portugal. Além do Laboratório de Corrosão e Proteção do IPT também participam do projeto a Sociedade Max Planck Society, da Alemanha, e o Instituto de Cristalografia da Rússia.

 

A ideia dos pesquisadores é desenvolver tecnologia que entra em ação somente quando um agente externo ataca uma determinada região - ou seja, um revestimento "inteligente" atuante a partir do momento do dano, em um processo semelhante ao de autocicatrização da pele humana, e de dupla função.

 

Enquanto uma parte das nanopartículas presentes no revestimento irá agir como inibidora da corrosão, outra terá compostos biocidas para impedir a proliferação de microrganismos como algas e o desenvolvimento de cracas (crustáceos que se fixam e proliferam em superfícies duras, como píeres e barcos) nas áreas submersas, que também colaboram para acelerar o processo de corrosão.





Fonte: TERRA

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