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Economia
Quinta - 02 de Julho de 2020 às 10:09
Por: Marianna Peres/Diário de Cuiabá

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O setor mais prejudicado com os desligamentos é o comércio, responsável por 680 cortes do total contabilizado no período no Estado.
O setor mais prejudicado com os desligamentos é o comércio, responsável por 680 cortes do total contabilizado no período no Estado.

Maio foi o terceiro mês seguido de mais demissões do que contratações em Mato Grosso, com a eliminação de 892 postos com carteira assinada, o chamado mercado formal de trabalho.

O setor mais prejudicado com os desligamentos é o comércio, responsável por 680 cortes do total contabilizado no período no Estado.

Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia.

Desde março, com início da pandemia do novo coronavírus no País e a decretação das primeiras medidas de distanciamento social, Mato Grosso vem registrando mais demissões do que contratações.

Em março, foram eliminados 2.590 postos, em abril outras 11.531 vagas cortadas e em maio, mais 892 vagas extintas.

Entre as admissões registradas de janeiro a maio e as demissões desses últimos cinco meses, Mato Grosso encerra esse período com saldo negativo de 5.243 vagas. Em outras palavras, o Estado mais eliminou postos do que criou oportunidades de trabalho no mercado formal.

Assim como em Mato Grosso, o saldo nacional - prejudicado pela crise econômica gerada pela pandemia - do emprego formal registrou, em maio, o terceiro mês seguido de desempenho negativo, 331.901 postos de trabalho com carteira assinada foram fechados no último mês.

O indicador mede a diferença entre contratações e demissões.

Todas as regiões brasileiras extinguiram empregos com carteira assinada em maio. O Sudeste liderou o fechamento de vagas, com 180.466 postos a menos, seguido pelo Sul com menos 78.667 postos e pelo Nordeste com menos 50.272 postos.

O Centro-Oeste fechou 12.580 postos de trabalho e o Norte extinguiu 10.151 postos formais no mês passado.

Na divisão por unidades da Federação, apenas o Acre registrou saldo positivo, com a criação de 130 vagas com carteira assinada.

As maiores variações negativas ocorreram em São Paulo com o fechamento de 103.985 postos, Rio de Janeiro, 35.959 postos, Minas Gerais, 33.695 postos, e Rio Grande do Sul, 32.106 postos de trabalho.

Considerando apenas o recorte regional do Centro-Oeste, Mato Grosso foi o estado que menos eliminou postos formais de trabalho, em maio. O Distrito Federal liderou o ranking das demissões, com 5.115 postos eliminados, seguido por Goiás, com -4.581 vagas e por fim, Mato Grosso do Sul, com -1.992 postos.

No país, Mato Grosso foi o terceiro estados com menor saldo de demissões no mês passado. O menos demitiu foi Amapá, -198 postos, Roraima, -387 vagas e Mato Grosso, com -892 postos, resultado da movimentação de 21.231 pessoas admitidas contra 22.123 vagas extintas.

O Acre foi a unidade da Federação com expansão na oferta de vagas formais, com a geração de 130 novos postos.





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