Relação de Amizade
Botelho admite disputa em Cuiabá caso Emanuel não vá à reeleição Presidente da AL diz que foi consultado pelo governador sobre possibilidade de encarar urnas em Cuiabá
O presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (DEM) admitiu a possibilidade de disputar a Prefeitura de Cuiabá nas eleições deste ano, desde que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não saia à reeleição.
Em entrevista à imprensa, na manhã desta quinta-feira (2), Botelho confirmou que foi procurado pelo governador Mauro Mendes (DEM) e questionado sobre seu interesse em concorrer ao Palácio Alencastro.
“Eu disse que poderia ser candidato se vários fatores acontecessem. [Recuo de Emanuel à reeleição] foi uma das condições que coloquei para o governador e para mim também por conta da relação de amizade que tenho com o prefeito”, disse o presidente.
Não gostaria de entrar em um embate contra ele [Emanuel]. A disputa eleitoral é dura e passa por agressões, discussões pessoais e não gostaria de ter isso com um amigo
“Não gostaria de entrar em um embate contra ele. A disputa eleitoral é dura e passa por agressões, discussões pessoais e não gostaria de ter isso com um amigo”, acrescentou.
De todo modo, o parlamentar garantiu não estar focado nesse projeto e disse que o assunto irá ser debatido mais à frente.
Ele disse, também, não ter qualquer informação sobre a intenção ou não por parte de Emanuel em voltar a encarar as urnas.
“Não estou trabalhando focado nisso, mas é algo que pode, sim, acontecer. Não estou descartando a hipótese de trabalhar com a eleição. Mas agora estou focado em encerrar o semestre, encerrar a votação da Reforma da Previdência. E daí, talvez, possamos discutir melhor esse assunto”, afirmou.
Secretários inviabilizados
O nome de Botelho ganhou força na disputa especialmente após o Congresso ter aprovado a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que adia as eleições municipais de 4 outubro para 15 novembro.
A proposta não alterou a data de desincompatibilização de cargos de secretário de Governo. Desta forma, membros do staff de Mendes não poderão concorrer.
Os nomes avalizados pelo governador eram: Gilberto Figueiredo (Saúde), Mauro Carvalho (Casa Civil), Rogério Gallo (Fazenda), Marcelo de Oliveira (Infraestrutura), todos filiados ao DEM.
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