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Cidades/Geral
Terça - 14 de Agosto de 2012 às 08:23
Por: ADILSON ROSA

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Carregamentos vinham de Pontes e Lacerda e eram distribuídos nas bocas-de-fumo de Cuiabá
Carregamentos vinham de Pontes e Lacerda e eram distribuídos nas bocas-de-fumo de Cuiabá
A Polícia Civil prendeu nove pessoas envolvidas com o tráfico de drogas na Capital. Elas participavam de um esquema, cujo fornecedor era de Pontes e Lacerda. O acusado tinha ainda três grandes redistribuidoras em Cuiabá, que entregavam porções fracionadas para as bocas-de-fumo.

Foram presas quatro pessoas nos bairros de Cuiabá e outras quatro já estavam presas na Penitenciária Central do Estado (PCE) e no Centro de Ressocialização (CRC). Também está na lista o fornecedor de Pontes e Lacerda, Aparecido Fernandes.

Entre os presos estão: Lindomar Rodrigues Malheiro, Weverson Oliveira da Silva, Joeder Bartô e Gláucia Aparecida da Silva. Os dois primeiros na Penitenciária Central do Estado, o quarto no Centro de Ressocialização de Cuiabá e a mulher no Ana Maria do Couto May.

A lista se completa com Alisson da Conceição Oliveira, preso no Jardim Vitória, Ivanildo Rodrigues Lima, preso no Jardim Eldorado, Henrique Bruno Santana, preso no bairro São Roque e a jovem Gluaciele Henrique da Silva, que está grávida de oito meses e é irmã de Gláucia.

As prisões ocorreram ontem de manhã durante a Operação Dupla Face, desencadeada pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) de Cuiabá.

Segundo a delegada Juliana Palhares, da DRE, as investigações iniciaram há cerca de seis meses, com a prisão de dois suspeitos que estão no Presídio Central do Estado.

“Pelo esquema, ele (Aparecido) é quem negociava a droga na fronteira e mandava para outros três em Cuiabá. Os dois que estão no Presídio Central (Lindomar e Weverson) é quem negociavam com os pequenos traficantes”, explicou a delegada.

Ela acrescentou que os carregamentos eram trazidos para Capital em carros de passeio e tinham entre meio quilo e um. A partir daí, eram levados para a revenda. Os policiais descobriram também que os envolvidos tinham depósitos entre R$ 2 mil e R$ 7 mil nas contas bancárias. “São pessoas sem renda e tem uma grande movimentação financeira”, frisou.

A delegada lembrou que o tráfico é uma atividade lucrativa e mesmo atrás das grades, os traficantes continuam negociando. Além de utilizar familiares, faziam transações por meio de celulares.

A delegada Alana Cardoso, titular da DRE, acrescentou que a prisão preventiva deles é importante porque é uma forma de desarticular a rede de tráfico. Ela ressaltou que o êxito da operação Dupla Face só foi possível com a participação de mais de 40 policiais e seis delegacias.




Fonte: DO DC

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