Desembargador consultará TSE sobre data de eleição suplementar
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), desembargador Gilberto Giraldelli, consultará o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que defina a data da eleição suplementar para o Senado no Estado. Como sugestão, o chefe da Corte Eleitoral mato-grossense pedirá que o pleito ocorra no mesmo dia do primeiro turno das eleições municipais deste ano, marcada, excepcionalmente, para 15 de novembro.
Giraldelli acredita que as eleições juntas, além de garantir uma economicidade aos cofres públicos e a otimização do trabalho e organização, evitará mais um dia de grande circulação de pessoas. A notificação ao TSE deverá ser encaminhada até esta terça-feira (7).
A eleição suplementar para o Senado foi determinada pelo próprio TSE, após a cassação de Selma Arruda (PODE) em dezembro do ano passado por abuso de poder econômico e Caixa 2.
Após a cassação, Carlos Fávaro (PSD), que tinha ficado em terceiro lugar na disputa de 2018, assumiu a cadeira temporariamente após uma liminar do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), sob alegação de que Mato Grosso não poderia ficar prejudicado neste período sem ter o mesmo número de senadores de outros estados.
A eleição suplementar chegou a ser marcada para o dia 26 de abril deste ano. Porém, foi adiada após o agravamento da pandemia do novo coronavírus.
Candidaturas
Com a abertura da vaga para o Senado, uma 'chuva' de candidaturas surgiuam em busca da vaga. Além de Fávaro, que já adiantou que irá disputar a vaga, outros 11 nomes surgiram.
Quem também está na disputa é o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) e o deputado federal José Medeiros (PODE).
O ex-deputado Nilson Leitão (PSDB) e o ex-governador Júlio Campos (DEM) também anunciaram que vão concorrer.
Os deputados estaduais Valdir Barranco (PT), Elizeu Nascimento (DC) também chegaram a registrar suas candidaturas.
Também se inscreveram Gisela Simona (PROS), Rúbia Fernanda (Patriotas), procurador Mauro (PSOL), Feliciano Azuaga (Novo) e Reinaldo Moraes (PSC).
Agora com os novos prazos, novas candidaturas poderão surgir, assim como a desistência de outros.
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