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Mais de 80 ligações, denunciando o crime ambiental, foram registradas ontem pelo Ciosp. Do total, 18 foram atendidas
Uma ocorrência registrada a cada 2 minutos
O número de queimadas urbanas na região metropolitana de Cuiabá aumentou no período proibitivo, que começou em julho e acaba em setembro. Ontem o Centro de Operações de Segurança Pública (Ciosp) recebeu 80 ligações denunciando o crime ambiental. Do total, 18 ocorrências foram atendidas, afirma o capitão do Corpo de Bombeiros Washington Duarte.
“A cada dois minutos temos uma ocorrência. Muitas pessoas ligam e nós perguntamos se elas mesmas não têm como resolver o problema porque, infelizmente, não dá para atender todos os chamados. Nem se tivéssemos 20 caminhões”, diz o capitão.
As cinco viaturas que atuam na Capital já contam com apoio do caminhão que também atende a região de Várzea Grande. Segundo o capitão, a prioridade é dada para os focos de calor denunciados por mais de uma pessoa. “Nosso sistema registra a região de onde estão vindo os chamados. Então, temos como saber qual situação está afetando um maior número de pessoas. Essas são atendidas primeiro”, explica o militar.
Em todo o Estado já foram registrados mais de mil focos de incêndio apenas nos 12 primeiros dias do mês, segundo informações da Agência Brasil. Mato Grosso é o Estado que mais sofre com as queimadas em áreas de preservação. Dos 84 incêndios registrados no país, 22 estavam dentro do território mato-grossense.
Na Capital, o maior problema são os terrenos abandonados ou baldios. “Infelizmente é uma questão quase cultural do cuiabano: colocar fogo nesses lotes quando o mato está seco. Isso demonstra que a população não está empenhada e que a divulgação não está fazendo efeito”, avalia.
Em todo o país, o número de queimadas cresceu 109% em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto em 2011 foram registradas 6,2 mil ocorrências, este ano imagens do satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) já revelaram 13 mil focos de incêndio pelo Brasil.
Entre os motivos de preocupação está o fato do período de estiagem ainda estar apenas no começo. Segundo Duarte, os casos tendem a piorar a partir do dia 20, quando as temperaturas se elevam e a unidade do ar tende a baixar ainda mais.
SAÚDE - Os atendimentos a casos de pessoas com problemas respiratórios já começa a aumentar nas unidades de saúde. “Hoje mesmo já atendi dois. A expectativa agora é que sejam cada vez mais”, diz a médica Vangia Bonna, que trabalha no Posto de Saúde da Família do bairro Novo Paraíso II, em Cuiabá.
Os mais afetados são crianças e idosos, além de pessoas que já têm histórico de doenças respiratórias como bronquite. Casos mais extremos podem evoluir até mesmo para um quadro de pneumonia, segundo a médica.
“Os sintomas comuns são tosse seca, renite e até a conjuntivite se propagada neste período. A recomendação é ingerir muito liquido e evitar lugares quentes e até mesmo sair de casa nos horários mais críticos”, adianta Bonna.
“A cada dois minutos temos uma ocorrência. Muitas pessoas ligam e nós perguntamos se elas mesmas não têm como resolver o problema porque, infelizmente, não dá para atender todos os chamados. Nem se tivéssemos 20 caminhões”, diz o capitão.
As cinco viaturas que atuam na Capital já contam com apoio do caminhão que também atende a região de Várzea Grande. Segundo o capitão, a prioridade é dada para os focos de calor denunciados por mais de uma pessoa. “Nosso sistema registra a região de onde estão vindo os chamados. Então, temos como saber qual situação está afetando um maior número de pessoas. Essas são atendidas primeiro”, explica o militar.
Em todo o Estado já foram registrados mais de mil focos de incêndio apenas nos 12 primeiros dias do mês, segundo informações da Agência Brasil. Mato Grosso é o Estado que mais sofre com as queimadas em áreas de preservação. Dos 84 incêndios registrados no país, 22 estavam dentro do território mato-grossense.
Na Capital, o maior problema são os terrenos abandonados ou baldios. “Infelizmente é uma questão quase cultural do cuiabano: colocar fogo nesses lotes quando o mato está seco. Isso demonstra que a população não está empenhada e que a divulgação não está fazendo efeito”, avalia.
Em todo o país, o número de queimadas cresceu 109% em relação ao mesmo período do ano passado. Enquanto em 2011 foram registradas 6,2 mil ocorrências, este ano imagens do satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) já revelaram 13 mil focos de incêndio pelo Brasil.
Entre os motivos de preocupação está o fato do período de estiagem ainda estar apenas no começo. Segundo Duarte, os casos tendem a piorar a partir do dia 20, quando as temperaturas se elevam e a unidade do ar tende a baixar ainda mais.
SAÚDE - Os atendimentos a casos de pessoas com problemas respiratórios já começa a aumentar nas unidades de saúde. “Hoje mesmo já atendi dois. A expectativa agora é que sejam cada vez mais”, diz a médica Vangia Bonna, que trabalha no Posto de Saúde da Família do bairro Novo Paraíso II, em Cuiabá.
Os mais afetados são crianças e idosos, além de pessoas que já têm histórico de doenças respiratórias como bronquite. Casos mais extremos podem evoluir até mesmo para um quadro de pneumonia, segundo a médica.
“Os sintomas comuns são tosse seca, renite e até a conjuntivite se propagada neste período. A recomendação é ingerir muito liquido e evitar lugares quentes e até mesmo sair de casa nos horários mais críticos”, adianta Bonna.
Fonte:
DO DC
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/43686/visualizar/
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