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Apenas seis vagas
Saúde: fila de espera por UTIs varia de 30 a 40 pacientes ao dia Secretário relatou falta de profissionais e medicamentos para abertura de novas vagas na rede
O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo reconheceu que há uma fila de doentes infectados com a Covid-19 à espera de leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nos hospitais da rede pública. O número varia, diariamente, entre 30 e 40 pedidos.
O boletim divulgado na noite de quinta-feira (9) mostra que Mato Grosso atingiu o maior nível de ocupação em UTIs na rede pública desde o início da pandemia. O Estado tem 98,4% dos leitos ocupados, restando apenas seis vagas para todos os 141 municípios mato-grossenses.
O secretário explicou que, apesar de o boletim apresentar números de leitos vagos, muitas vezes eles não têm profissionais para operacionalizá-los.
“Temos que admitir que não há leitos. Por dia a demanda é de 30 a 40 pessoas e poucos leitos disponíveis. Isso acontece por dois fatores. [O primeiro é que] Muitas vezes, nós não temos equipe disponível, os médicos estão sendo afastados diariamente”, revelou Figueiredo.
Por dia a demanda é de 30 a 40 pessoas e poucos leitos disponíveis. Isso acontece por dois fatores. Muitas vezes, nós não temos equipe disponível, os médicos estão sendo afastados diariamente
Segundo o secretário, há mais de mil profissionais de saúde afastados dos hospitais da rede pública por testarem positivo para a Covid-19 ou por serem do grupo de risco.
“O segundo fator é que entre a retirada e a entrada de um paciente tem todo um processo de desinfecção a ser feito. Não é simplesmente levanta um, deita o outro”, completou.
200 novos leitos
O secretário anunciou a abertura de 200 novos leitos de UTI em todo Estado. No entanto, revelou que o Executivo enfrenta dificuldade para a abertura imediata desses espaços.
Segundo ele, há falta de profissionais especializados e medicamentos, como sedativos e anestésicos disponíveis.
“Eu posso assegurar que nós temos equipamentos para abrir 200 leitos de UTI no Estado. Nesse momento o que falta são profissionais. O esforço para ampliar leitos, estamos fazendo. Pedimos inclusive, ajuda ao Ministério da Saúde para que traga profissionais de outros estados para reforçar nosso time”, disse o secretário.
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