Conservação
Pecuária alia produtividade à preservação do meio ambiente Pecuária mato-grossense reduziu aproximadamente 1 milhão de hectares da sua área de pastagem, ao passo que aumentou o número do seu rebanho. Investimento em tecnologia é o segredo.
Um dos mais respeitados órgãos de pesquisa do mundo, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) comprova, por meio de dados colhidos através de estudos realizados durante décadas, que a pecuária brasileira alia produtividade à preservação do meio ambiente.
De acordo com a empresa, 25,6% do território nacional dedicado a preservação da vegetação nativa está localizada em imóveis rurais, o que mostra que o papel do produtor é importantíssimo na preservação do meio ambiente.
“Esta é uma informação que deve ser levado ao conhecimento de todo cidadão brasileiro, é preciso que a sociedade tenha a real compreensão da atividade agropecuária. Nós não somos os vilões do meio ambiente”, diz o presidente da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).
Ainda segundo o governo federal, as áreas protegidas de vegetação nativa em unidades de conservação integral e terras indígenas somam 24,2% do nosso território; isso quer dizer que o total de áreas protegidas no Brasil equivale a superfície de 15 países da União Europeia.
O Brasil é o país com a mais ampla rede de áreas terrestres protegidas do mundo. As informações são pela Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos, a Nasa, a pedido da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Outro órgão cuja credibilidade é de extrema confiança quando se trata da apresentação de dados sobre a atividade pecuária é o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
Produtividade e meio ambiente
E, conforme divulgado pela instituição recentemente, a pecuária mato-grossense reduziu aproximadamente 1 milhão de hectares da sua área de pastagem. Em 2009, o estado possuía um rebanho de 27,3 milhões de cabeças de bovinos em 25,3 milhões de hectares.
Dez anos depois, são 30,1 milhões de animais em 24,4 milhões de hectares. Isso se deu em função de investimentos e uso de tecnologias disponíveis elevando a produtividade e permitindo a transferência dessas áreas para outras atividades econômicas.
“Isso mostra que o pecuarista é o maior aliado do meio ambiente. Nos preocupamos com a sua preservação, pois é da terra que tiramos nosso sustento, nosso ganha pão; é primordial que cuidemos do meio ambiente para continuar a desenvolver nossa atividade, e os dados, que são dados sérios, feitos com base em estudos científicos, mostram que estamos fazendo nosso papel na preservação do meio ambiente”, conclui Oswaldo Ribeiro.
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