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Economia
Terça - 14 de Julho de 2020 às 05:54
Por: Diário de Cuiabá

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No 1º semestre, Estado tem 1,2 milhões de pessoas com o CPF restrito
No 1º semestre, Estado tem 1,2 milhões de pessoas com o CPF restrito

Mato Grosso concluiu o primeiro semestre de 2020 com aproximadamente 1,2 milhão de pessoas com o CPF restrito, em virtude do atraso no pagamento de contas.

A informação tem como base levantamento feito pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

No mês de junho deste ano, o número de inadimplentes cresceu 7,91% em relação a junho de 2019.

O dado ficou acima da média da região Centro‐Oeste (5,47%) e acima da média nacional (‐0,52%).

Os dados também apontam aumento no número de dívidas em atraso de moradores do Estado.

Em junho de 2020, cresceu 7,76%, em relação a junho de 2019. O dado ficou acima da média da região Centro‐Oeste (3,42%) e acima da média nacional (‐3,38%).

A média de dívidas em atraso levantada na pesquisa em junho de 2020 por consumidor inadimplente é de 1,940 em Mato Grosso.

O número ficou acima da média da região Centro‐Oeste (1,888 dívidas por pessoa inadimplente) e acima da média nacional registrada no mês (1,826 dívidas para cada pessoa inadimplente).

O número de mato-grossenses inadimplentes deve aumentar consideravelmente nos próximos meses devido ao impacto econômico gerado pelo novo coronavírus.

É o que prevê a Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá).

“Quando comparamos esses dados com o mês de maio, temos uma leve redução. A explicação nada mais é que o prévio retorno das atividades empresariais no período que deram uma pequena aliviada nas contas da população. Porém com a suspensão dessas atividades depois da segunda quinzena de junho (25 de junho), através do Decreto n° 7.970, o comércio e toda atividade empresarial não enquadrada no serviço essencial voltou à estaca zero, desta forma, a tendência é que a inadimplência continue a crescer ainda mais no mês de julho”, disse o superintendente da entidade, Fábio Granja.

Granja explicou que a matemática é simples.

“Com as lojas fechadas, apesar de não ter vendas, muitos são os consumidores que compraram no crediário e não conseguem pagar as contas, pois das empresas que estão fechadas a maioria só recebe no caixa da loja e muitas são as pessoas que não têm mais recursos financeiros para pagar devido a perda de renda”, afirmou.





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