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Sexta - 17 de Julho de 2020 às 12:32
Por: Diário de Cuiabá

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Desde o início da pandemia até agora, nenhum recuperando da PCE precisou ser hospitalizado
Desde o início da pandemia até agora, nenhum recuperando da PCE precisou ser hospitalizado

Dados atualizados em 13 de julho apontam que no sistema penitenciário de Mato Grosso 59 reeducandos aguardam resultado do teste rápido para detecção da Covid-19.

Outros 179 casos foram confirmados, 309 testaram negativo, 104 se curaram e dois morreram.

Diante de cenário como estes, profissionais de Saúde do sistema começaram a aplicar testes rápidos nos reeducandos da Penitenciária Central de Cuiabá (PCE), o bairro Pascoal Ramos.

O Governo do Estado disponibilizou mais de cinco mil testes para serem utilizados pela população carcerária de Mato Grosso.

De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), o exame é para detectar casos de Covid-19 dentro da unidade penal em presos sintomáticos e amostragem de cada raio de pessoas assintomáticas.

A Sesp disse que, desde o início da pandemia, o sistema penitenciário do Estado tem atuado no sentido de prevenir a contaminação e controle da doença nas unidades penais.

Como medida preventiva foram adotados protocolos de atuação, através de notas técnicas orientativas, plano de contingenciamento e demais normativas das áreas técnicas da saúde, além da distribuição de equipamentos de proteção individual (EPIs).

A coordenadora de Saúde do sistema, Lenil da Costa Figueiredo, informou que essa ação na PCE é mais uma das que já vem sendo realizada no Estado.

“Iniciamos um processo rigoroso de triagem de quem adentra ao sistema e estamos monitorando os reeducados com sintomas e disponibilizando medicamentos e testes rápidos. Nosso trabalho visa também uma atuação preventiva”, disse.

Desde o início da pandemia até agora, nenhum recuperando da PCE precisou ser hospitalizado devido à Covid-19 e não houve nenhuma morte.

“O trabalho preventivo que fizemos tratando logo no início os presos sintomáticos, sem esperar que agravasse fez toda diferença. Fizemos isolamento de celas, de raios se tivesse presos em mais celas com sintomas, para evitar a propagação na unidade. Fizemos um grande esforço junto com a equipe de saúde para manter o controle da doença dentro da unidade. Como a ação foi rápida desde o início, nenhum preso daqui precisou ser internado”, destacou o diretor da PCE, Agno Ramos.

Ainda conforme a Sesp, dentro da PCE, há uma unidade de Saúde e os profissionais atuam de segunda a sexta-feira, mas, desde o dia 4 de julho, passou a trabalhar também aos fins de semana, caso haja necessidade de atender presos que estejam com suspeita ou casos confirmados da doença.

Mato Grosso conta 11,3 mil pessoas presas, entre homens e mulheres, distribuídas em 48 unidades penais.





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