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Domingo - 19 de Julho de 2020 às 07:46
Por: Max Aguiar/Olhar Direto

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A política de distribuição de cesta básica vem sendo duramente criticada por deputados da oposição na Assembleia Legislativa. O cerne do debate está no fato de o governador Mauro Mendes (DEM), ao invés de propor uma política para alavancar e movimentar a economia e o comércio local, estar distribuindo alimentos para famílias carentes e alunos da rede estadual.

O deputado João Batista (Pros), indicou um projeto de Lei que dobrava o auxílio do Pró-Família de R$ 100 para R$ 200 e o projeto foi barrado. Logo em seguida o governo avisou que o programa, criado no governo Pedro Taques, foi cortado e as famílias iriam receber cestas básicas.

O deputado Lúdio Cabral (PT) propôs que os alunos da rede pública ganhassem uma espécie de Bolsa Escola para ajudar os famíliares na compra doméstica. O governo também barrou e distribui sacolões para os alunos, substituindo a merenda escolar.

Além disso, o projeto de verba indenizatória para os médicos e profissionais da saúde em geral teve rejeitado o aumento para o valor de R$ 1,1 mil. A falta de receptividade e de um bom diálogo com secretários também inflamou as críticas da semana no parlamento. Segundo os deputados, a Casa Civil e Sefaz não abrem conversa para debater emendas que podem ser aprovadas para a Reforma da Previdência.

Tudo isso reforçou o discurso de deputados de debandearam para o Bloco independente Resistência Democrática, liderado pela deputada Janaina Riva (MDB), que agora promete endurecer o debate e rejeitar propostas que não forem para o bem da sociedade em geral.

O deputado Lúdio Cabral afirmou que a entrega de sacolão é política do passado. "Isso ai só é bonito para postar no Instagram. Não é mais que um projeto de política barata e passada. Entregar sacolão você limita a sociedade de comprar. De querer comer um ovo, um macarrão, um frango. A sociedade só come o que tem ali naquela cesta. Isso é passado, governador. O senhor faz projetos para seus abnegados e esquecem do povo. Da massa, que elegeu o senhor achando que seria um governador do povo. Mas só governa para seus amigos", disse o parlamentar.

Os deputados Doutor João (MDB), Paulo Araújo (Progressistas) e Thiago Silval (MDB), também seguiram seus líderes e estão no bloco. A expectativa maior em cima desse grupo é na votação da reforma da Previdência, que pode entrar em pauta na próxima semana. Vale ressaltar que se a reforma de Mato Grosso não for apresentada ao presidente Jair Messias Bolsonaro até o dia 31 de julho, o Estado de Mato Grosso se torna inadimplente, podendo perder empréstimos, ajuda da União ou recursos de bancos públicos.





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