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Segunda - 10 de Agosto de 2020 às 16:04
Por: Joanice de Deus/Diário de Cuiabá

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Com 42.478 notificações da doença, há uma incidência de 1.270,1 casos por 100 mil pessoas
Com 42.478 notificações da doença, há uma incidência de 1.270,1 casos por 100 mil pessoas

De janeiro a julho deste ano, os casos de dengue aumentaram 219,5% se comparado ao mesmo período do ano passado, em Mato Grosso.

Com 42.478 notificações da doença, o que representa uma incidência de 1.270,1 casos por 100 mil pessoas, o Estado apresenta alto risco de contaminação e de óbitos em decorrência da dengue, transmitida pelo Aedes aegypti.

Em relação à zika e à chikungunya, o perigo de transmissão é considerado baixo.

No Estado, já foram confirmadas 17 mortes por dengue e outras três estão em investigação.

De acordo com o 31º boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, em nível municipal, 108 cidades estão em alto risco para doença com incidência acima de 300 casos por 100 mil habitantes.

Entre eles, estão Sinop (6124,1/100 mil) e Rondonópolis (995,4/100 mil). Outros dois estão com alto risco para a zika e outros dois para chikungunya.

Já as duas maiores cidades em termos populacionais, Cuiabá e Várzea Grande, apresentam risco médio para a dengue.

Na Capital, já foram contabilizadas 780 notificações da enfermidade, o que representa um aumento de 90,2% se comparado ao mesmo período de 2019 e uma taxa de 132,2 casos por 100 indivíduos.

Em Várzea Grande, são 299 casos, um incremento de 71,8% se comparado ao ano passado e incidência de 109,1/100 mil.

Em Mato Grosso, a dengue não é mais uma enfermidade sazonal e sim epidêmica.

Em relação à zika, o Estado registra 650 infectados até o momento, um aumento de 97,6% se comparado as mesmas semanas do ano passado.

Já quanto à chikungunya, são 695 confirmações do agravo, que também já fez uma vítima fatal.

Os números colocam os gestores municipais em estado de alerta, sendo importante intensificar as ações preventivas de combate ao mosquito transmissor, que também causa a zika e a chikungunya.

A população pode contribuir nesse combate, limpando reservatórios de água e eliminando possíveis criadouros, como manter bem fechadas as caixas d’água, não deixar água acumulada sobre a laje; encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana; e colocar lixos em sacos plásticos em lixeiras fechadas, fazer sempre a manutenção e limpeza da piscina, manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo e catar sacos plásticos e lixo do quintal.

A dengue e chikungunya apresentam sintomas parecidos, sendo os principais, febre e náuseas, dor abdominal, exantema (irritação da pele), dor de cabeça, dor retroorbital (dor ao redor dos olhos) e principalmente dor abdominal.

As pessoas com febre e mais sintomas associados, que estejam em local de transmissão, é recomendado que procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima para receber o tratamento mais adequado.





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