Vaga de Selma
Disputa ao Senado racha o DEM e divide Governo Mauro Mendes Base aliada tem três candidatos na eleição suplementar: Carlos Fávaro (PSD), Otaviano Pivetta (PDT) e Nilson Leitão
A eleição suplementar para o Senado em Mato Grosso, marcada para 15 de novembro, tem dividido opiniões no DEM.
Enquanto parte das lideranças democratas defende a candidatura do ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB), outro grupo espera uma definição do governador Mauro Mendes (DEM) para bater o martelo.
Diante disso, a cúpula da legenda não descarta a possibilidade de liberar seus correligionários para apoiarem o candidato de sua preferência, uma vez que há grandes chances de o chefe do Executivo Estadual permanecer "isento! no pleito.
O nome do tucano é defendido no DEM pelo senador Jayme Campos, pelo ex-governador Júlio Campos e ainda pelo deputado estadual Dilmar Dal’Bosco.
O apoio ao ex-parlamentar foi fechado após Júlio Campos recuar da disputa.
O democrata chegou a registrar a sua candidatura no início do ano, quando a eleição suplementar estava agendada para abril.
Acontece que o nome de Leitão enfrenta resistência da parte de outra ala do partido.
Paralelo a isso, o grupo ligado ao governador Mauro Mendes ainda enfrenta dificuldades em se posicionar quando o assunto é a eleição ao Senado.
Isto porque o arco de alianças do chefe do Executivo tem três pré-candidatos.
Além de Leitão, da base aliada, também vão encarar a disputa por uma vaga no Congresso Nacional o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) e o ex-vice-governador Carlos Favaro (PSD), que ocupa interinamente a vaga deixada pela ex-juíza Selma Arruda (Podemos), que teve seu mandato cassado.
“Existe uma ala que tem a preferência pelo Nilson leitão, liderada por Jayme campos, Júlio Campos e Dilmar Dal’Bosco. Isso vai ser colocado em discussão na cúpula do partido. Na reunião, vamos decidir se apoiamos ilson e liberamos uma parte, se libera todo mundo ou se não libera ninguém”, revelou o presidente da Assembleia legislativa, Eduardo Botelho, outro cacique do DEM.
A reunião, segundo o parlamentar, deve ocorrer até sexta-feira (14).
Na oportunidade, também será definido o nome do partido para eleição majoritária na Capital.
De acordo com Botelho, a tendência é de que a sigla referende o nome do suplente de senador Fábio Garcia para a disputa ao Palácio Alencastro.
Inicialmente, o próprio presidente da Assembleia Legislativa também estava cotado para a disputa.
O parlamentar chegou a dizer, inclusive, que estava "animado" para encarar o pleito.
Contudo, ele recuou por não querer enfrentar o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que pode vir à reeleição neste ano.
“O nome do Fábio Garcia é o mais forte e o que tem mais apoio partidário. Então, deve ser ele”, afirmou o deputado.
Com o retorno do governador Mauro Mendes, após tratamento de uma infecção pulmoar em São Paulo, a reunião entre as lideranças democratas deve ocorrer nesta sexta-feira (14).
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