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Terça - 25 de Agosto de 2020 às 13:20
Por: Bárbara Sá/RD News

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namorado da adolescente de 14 anos, investigada pela autoria do tiro suspostamente acidental que matou a amiga Isabele Guimarães Ramos, da mesma idade, em 12 de julho, compareceu espontaneamente à DEA na sexta (21) e apresentou o teor do diálogo de uma conversa, que havia apagado de seu celular. A troca de mensagens ocorreu nos dias 12, 13 e 14 de julho e parte dela havia sido apagada.

O teve acesso ao diálogo que mostra uma discussão em um grupo com praticantes de tiros, em que divergiam sobre os cuidados das armas dos envolvidos na tragédia. A segunda parte é uma entre o adolescente, de 16 anos, e o irmão, em que ele relata o medo de que esse episódio atrapalhe o seu futuro e pede que sejam feitos prints para se resguardar.

De acordo com o adolescente, ao prestar novas informações à polícia, as mensagens não dizem respeito à cena do crime. Detalha que são áudios e textos compartilhados de um grupo formado por terceiros não envolvidos na tragédia. A reportagem apurou que o menino explicou a sequência áudios não restaurados e resgatou as mensagens do grupo de WhatsApp.

A sequência de diálogos do rapaz, namorado da garota que atirou supostamente acidentalmente na amiga, com o irmão, que não estavam mais no aparelho dele, o que chamou a atenção de investigadores que analisaram as conversas contidadas no aparelho.

Isso porque poderiam se tratar de detalhes como ocorreu o crime no Condomínio de luxo Alphaville I, no bairro Jardim Itália.“Cabe ressaltar, que não foi possível a recuperação/restauração das mensagens em questão”, diz trecho da conclusão dos policais - leia mais aqui.

Outro lado

A reportagem entrou em contato com a defesa do rapaz que informou que, de fato, ele foi ouvido, mas que não irá comentar, uma vez que as investigações correm sob segredo de justiça. O namorado da garota que atirou, segundo as investigações e depoimentos, deixou a mansão um pouco antes da morte de Isabele. Ele alega que deixou a arma na casa do sogro porque tinha medo de blitz.

O caso

Perícias que ficaram prontas nesta semana revelam que Isabele não morreu vítima de disparo acidental, que aconteceu a curta distância, entre 20 a 30 centímetros da vítima. Apontam também que a amiga e autora do disparo, também de 14 anos, estava frontalmente com Isabele e sustentou a arma a uma altura 1,44 metro do piso "com alinhamento horizontal".

O documento aponta que o disparo feito pela amiga foi realizado com "acionamento regular do gatilho, com o atirador (menor) na porção esquerda do banheiro”.





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