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Quinta - 27 de Agosto de 2020 às 06:44
Por: Kamila Arruda/Diário de Cuiabá

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O ex-governador Pedro Taques, que articula candidatura ao Senado, na eleição suplementar de 15 de novembro
O ex-governador Pedro Taques, que articula candidatura ao Senado, na eleição suplementar de 15 de novembro

As vésperas do início das convenções partidárias, o ex-governador Pedro Taques (SD) tem atuado nos bastidores a fim de viabilizar o seu nome para a disputa suplementar pelo Senado, que ocorre em novembro deste ano, com as eleições municipais.

Para tanto, o ex-chefe do Executivo Estadual tem buscado apoios.

Nas últimas semanas, ele se reuniu com liderança de algumas agremiações visando a viabilizar o seu projeto e encarar a disputa pela vaga deixada pela senadora cassada Selma Arruda (Podemos) no Congresso Nacional.

Apesar da proximidade das convenções partidárias, Taques tem trabalhado duramente, a fim de emplacar a sua candidatura.

Na terça-feira (25), o ex-governador se reuniu com lideranças do PTB para tratar sobre uma possível aliança.

Na oportunidade, ele teria até oferecido a indicação da primeira suplência para a legenda, o que gerou interesse de alguns correligionários da agremiação.

Acontece que as maiores lideranças do PTB já estava declinando para ingressar no arco de alianças em prol da candidatura do senador interino Carlos Fávaro (PSD), que irá encarar o pleito na intenção de permanecer no cargo por mais três anos.

A coligação, inclusive, seria anunciada na próxima semana. Além disso, Taques ainda enfrenta resistência do próprio partido.

Nos bastidores, a conversa é de que lideranças da legenda não querem apostar na candidatura de Taques ao Senado, devido ao desgaste de sua administração frente ao Palácio Paiaguás, bem como a derrota nas urnas em 2018.

Apesar das articulações nos bastidores, o ex-governador afirmouque ainda não decidiu se vai encarar o pleito, e afirmou que tem até o dia 16 de setembro para decidir, data em que se encerra o prazo para realização das convenções partidárias.

No início do ano, Taques chegou a manifestar o seu interesse em disputar a eleição suplementar, que, na ocasião, estava marcada para abril.

Na oportunidade, o ex-governador ainda estava filiado ao PSDB e foi preterido pelo ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB). Por conta disso, ele migrou para o Solidariedade.

Taques deixou o Ministério Público Federal para disputar a eleição para senador em de 2010.

Eleito, ele passou quatro anos no Congresso Nacional e, em 2014, foi eleito governador de Mato Grosso.

A sua gestão foi marcada por embates, principalmente com os servidores públicos, por conta do pagamento da Revisão Geral Anual (RGA).

O desgaste foi tanto que afetou o seu projeto de reeleição em 2018, quando ele foi derrotado nas urnas pelo atual governador Mauro Mendes (DEM).





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